19 de outubro de 2009

Executivo do Google defende projeto de digitalização de livros fora de catálogo!

- Um executivo do Google defendeu nesta quinta-feira a empresa das críticas do governo alemão, dizendo que houve um "mal-entendido" em relação ao projeto "Google Books", que pretende digitalizar milhões de livros e disponibilizá-los online.
- Eu acho que existem muitos mal-entendidos em relação ao Google Books - disse David Drummond na Feira do Livro de Frankfurt - Nós nunca escaneamos obras protegidas na Europa por direitos autorais. Nós reconhecemos que em cada país o serviço final deverá ser diferente. As pessoas acham que nós escaneamos obras protegidas por direitos autorais. Isso não é verdade.
A chanceler alemã Angela Merkel disse neste fim de semana que a internet traz "perigos significativos" para os direitos dos autores.
- Para o governo (alemão) está claro que o direito autoral deve encontrar seu lugar na internet. Por isso nós rejeitamos que livros sejam simplesmente escaneados sem nenhuma proteção de copyright, como está sendo feito pelo Google. Merkel afirmou que o governo vai trabalhar para defender os direitos dos autores na Alemanha. Drummond disse durante a entrevista coletiva que o Google Books usa o princípio americano do "Uso Justo" (Fair-Use).
Um juiz federal dos EUA determinou o dia 9 de novembro como data final para o envio de uma revisão do acordo entre o Google e diversas editoras. O projeto envolve a digitalização de milhões de livros fora de catálogo. O Departamento de Justiça dos EUA se pronunciou no mês passado afirmando que o acordo de US$ 125 milhões "levanta graves preocupações" em relação a leis antitruste.
O Departamento de Justiça também disse que o acordo poderia levar a um aumento de preço uma vez que o Google teria um monopólio sobre o negócio de livros fora de catálogo. Drummond espera que a discórdia seja resolvida em novembro e o acordo acertado com as editoras há cerca de um ano seja aprovado com algumas modificações.
- O acordo traz benefícios público, tornando livros disponíveis para estudantes e outras pessoas
- argumenta ele.
Sex, 16 de Outubro de 2009

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