tag:blogger.com,1999:blog-52853611789639202722024-02-07T10:42:58.586-03:00Bibliotecária VirtualTêm por objetivo publicar Idéias, reflexões, curiosidades, questionamentos e informações sobre a Área de Biblioteconomia, Ciência e Gestão da Informação e do Conhecimento, além de informações referentes às Artes Plásticas e visuais.Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.comBlogger62125tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-79888066844053505672010-07-20T22:58:00.006-03:002010-07-20T23:10:35.721-03:00Inspiração com Tarsila: Coordenação de cores!<span style="color:#009900;">Sou a favor que todo mundo exercite o olhar para que tudo em volta possa render inspiração.<br />Tudo pode render: cores de um filme, formas de um letreiro, o que inspirou uma fotografia – um clima, um lugar, um sentimento… vai saber! E o que essas coisas despertam na gente. Um monte de coisas chamam a nossa atenção, e se a gente transformar essa atenção em “criação”, daí a coisa rende. Tipo, Clarice Lispector tem me feito ter vontade de ser todo dia um pouco mais mulher<br /><div align="justify"><span style="color:#009900;"><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 129px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496173645543194194" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx2ueMPj0naY0rY-Vkaz6AB-EAumyI5vmQW7K8Z3AnuxtZxustSLs39jA1DxA-rd8fg_iRdRU34E21L-_S-XTCuKbO7sHaERhLvnZsi_cbJEwX_UZzOp0OTKMItuXdcxu0MKfGtzgjDf0/s320/tarsila-brasielira.jpg" /><br /><div align="justify"><span style="color:#009900;">Outra que me inspira é Tarsila do Amaral. Ela foi uma artista muito importante pra gente aqui no Brasil porque em tudo queria reforçar sua origem, e assim foi. Tarsila estudou em Paris e vivia viajando, mas em tudo que fazia deixava bem clara a sua essência, e essa essência tinha super a ver com o lugar de onde ela vinha! Nas pinturas de Tarsila existem árvores, gente, coisas simples do cotidiano, muitas cores, simplicidade com carga emocional e conteúdo denso, que enche os olhos. O Brasil registrado por Tarsila é lindo, cheio de paisagens bonitas de se ver – você quase sente uma brisa bater quando vê, sabe como? </span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#009900;"><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWLu_q0e8lXnFA1k3gmL_0wYMLXxReMabJco7G3QbWSLvkUsJZD0OR_cNFWxBWVGynUfXY3z3gCYoU5OujglxTjuD_Vj6i0AuSkQku6YFXuR6KJijDfZFYlwtrhBTIS-F9SWX-9sHMdmQ/s1600/tarsila-basica.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 130px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496174382381031746" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWLu_q0e8lXnFA1k3gmL_0wYMLXxReMabJco7G3QbWSLvkUsJZD0OR_cNFWxBWVGynUfXY3z3gCYoU5OujglxTjuD_Vj6i0AuSkQku6YFXuR6KJijDfZFYlwtrhBTIS-F9SWX-9sHMdmQ/s320/tarsila-basica.jpg" /></a><br /><div>E se Tarsila se deixou influenciar tanto pelo seu meio, se o “em volta” foi tão importante no seu repertório de imagens, as cores não tinham como não aparecer. Toda a sua produção é super colorida, alegre, e cada espaço da tela é preenchido com um tom que pode, à primeira vista, não pertencer ao “conjuntinho”, mas que no todo faz um super sentido. Mesmo básica, ela é básica com cor! Com muitas cores juntas, diferentes e com tons próximos, que aparecem aos montes quando há mais detalhes nas visões de Tarsila. Ao mesmo tempo, quando a forma é super importante, a cor ainda aparece (forte!), como suporte pra deixar essa forma brilhar! </div><br /><div><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgetcLil73qIxIXBBFXrqV_A3tHDNW457PTZjhts8Wgg-IPOSdlVkHLKVqPgykvpinkU8Al48ZKl62hhXr89zojX3roiinhdvA3QLWZ7xvhZyBX9ueWQw6soJX5pXkdLGU83NM05PaDJeo/s1600/tarsila-figurativa.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 123px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496174672424623554" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgetcLil73qIxIXBBFXrqV_A3tHDNW457PTZjhts8Wgg-IPOSdlVkHLKVqPgykvpinkU8Al48ZKl62hhXr89zojX3roiinhdvA3QLWZ7xvhZyBX9ueWQw6soJX5pXkdLGU83NM05PaDJeo/s320/tarsila-figurativa.jpg" /></a><br /><div>Nessa idéia de tirar inspiração de tudo, super tem como relacionar Tarsila e sua história (e suas obras) com a nossa (possível) motivação. Tarsila, junto com um grupo de amigos, propôs “digerir” a cultura européia até que o resultado de tanta “mastigação” fosse bem brasileiro. Então as referências vêm de fora, mas se enriquecem de figuras bem familiares: bichinhos, florzinhas, casinhas, frutinhas. Na figuração de Tarsila a gente encontra lugar pras nossas estampas, pras nossas formas, pras nossas vidas.</div><div><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf5nmsNaC5y2kzqgyrYHnM4kIbWH5YZpcRnZ0QJL_Os_E0DIJPTWYkH9z5eUzlYBEwOJHYYqyoi4RDwsCplCkIOtIeVsRrPZ28AfpHAkdXBlSFxARNoxxAkcBtREpKE-hpZc_izN3b8u4/s1600/tarsila-romantica.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 126px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496175003799324802" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf5nmsNaC5y2kzqgyrYHnM4kIbWH5YZpcRnZ0QJL_Os_E0DIJPTWYkH9z5eUzlYBEwOJHYYqyoi4RDwsCplCkIOtIeVsRrPZ28AfpHAkdXBlSFxARNoxxAkcBtREpKE-hpZc_izN3b8u4/s320/tarsila-romantica.jpg" /></a><br /><div>Mas Tarsila era feminina, e, tipo a gente, no fim do dia queria mesmo era estar bonita e impressionar/conquistar. Então em tudo, mesmo nas imagens mais elegantes, a artista usa formas arredondadas, corações, cores femininas e degradês suaves – não porque isso impressiona mais, mas porque, muito provavelmente, Tarsila era tão romântica quanto qualquer mulher do nosso grupo de amigas de hoje.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7A0yAoq1kDP4inFbdjoE1WOSDDBxBwvuHFajqy03vdFd16fL3uN4hEzhnuFojgzPJwB-WrAJyMZng89vxj3-_3p9TOMQox7wzn2iJHp3ELsOjg1KFjls-7XYhda9xKehe4CtINegpZlU/s1600/tarsila.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 204px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496175846050967826" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7A0yAoq1kDP4inFbdjoE1WOSDDBxBwvuHFajqy03vdFd16fL3uN4hEzhnuFojgzPJwB-WrAJyMZng89vxj3-_3p9TOMQox7wzn2iJHp3ELsOjg1KFjls-7XYhda9xKehe4CtINegpZlU/s320/tarsila.jpg" /></a><br /><div><span style="color:#009900;"></span></div><br /></span></div></div></span><br /><br /><span style="color:#009900;"></span><br /></span><span style="color:#009900;"></span>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-16397488212055982472010-07-20T22:54:00.002-03:002010-07-20T22:58:06.033-03:00Saudade!<span style="color:#ff99ff;">Nossa, qto tempo sem postar! </span><br /><span style="color:#ff99ff;">Estou me dedicando a outras atividades e o blog acabou ficando de lado... :(</span><br /><span style="color:#ff99ff;">Vou tentar ser mais assídua daqui pra frente!</span><br /><br /><span style="color:#ff99ff;">Bjos!</span>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-55913204605805260992010-05-10T14:06:00.003-03:002010-05-10T14:14:34.089-03:00Eletrônicos duram 10 anos, livros, 5 séculos!<div align="justify">Ensaísta e escritor italiano fala em entrevista exclusiva de seu novo trabalho, ‘Não Contem com o Fim do Livro’</div><div align="justify"><br />MILÃO – O bom humor parece ser a principal característica do semiólogo, ensaísta e escritor italiano Umberto Eco. Se não, é a mais evidente. Ao pasmado visitante, boquiaberto diante de sua coleção de 30 mil volumes guardados em seu escritório/residência em Milão, ele tem duas respostas prontas quando é indagado se leu toda aquela vastidão de papel. “Não. Esses livros são apenas os que devo ler na semana que vem. Os que já li estão na universidade” – é a sua preferida. “Não li nenhum”, começa a segunda. “Se não, por que os guardaria?”</div><div align="justify"><br />Na verdade, a coleção é maior, beira os 50 mil volumes, pois os demais estão em outra casa, no interior da Itália. E é justamente tal paixão pela obra em papel que convenceu Eco a aceitar o convite de um colega francês, Jean-Phillippe de Tonac, para, ao lado de outro incorrigível bibliófilo, o escritor e roteirista Jean-Claude Carrière, discutir a perenidade do livro tradicional. Foram esses encontros (“muito informais, à beira da piscina e regados com bons uísques”, informa Umberto Eco) que resultaram em Não Contem Com o Fim do Livro, que a editora Record lança na segunda quinzena de abril.</div><div align="justify"><br />A conclusão é óbvia: tal qual a roda, o livro é uma invenção consolidada, a ponto de as revoluções tecnológicas, anunciadas ou temidas, não terem como detê-lo. Qualquer dúvida é sanada ao se visitar o recanto milanês de Eco, como fez o Estado na última quarta-feira. Localizado diante do Castelo Sforzesco, o apartamento – naquele dia soprado por temperaturas baixíssimas, a neve pesada insistindo em embranquecer a formidável paisagem que se avista de sua sacada – encontra-se em um andar onde antes fora um pequeno hotel. “Se eram pouco funcionais para os hóspedes, os longos corredores são ótimos para mim pois estendo aí minhas estantes”, comenta o escritor, com indisfarçável prazer, ao apontar uma linha reta de prateleiras repletas que não parecem ter fim. Os antigos quartos? Transformaram-se em escritórios, dormitórios, sala de jantar, etc. O mais desejado, no entanto, é fechado a chave, climatizado e com uma janela que veda a luz solar: lá estão as raridades, obras produzidas há séculos, verdadeiros tesouros. Isso mesmo: tesouros de papel.</div><div align="justify"><br />Conhecido tanto pela obra acadêmica (é professor aposentado de semiótica, mas ainda permanece na ativa na Faculdade de Bolonha) como pelos romances (O Nome da Rosa, publicado em 1980, tornou-se um best-seller mundial), Eco é um colecionador nato; além de livros, gosta também de selos, cartões-postais, rolhas de champanhe. Na sala de seu apartamento, estantes de vidro expõem tantos os livros raros – que, no momento, lideram sua preferência – como conchas, pedras, pedaços de madeira. As paredes expõem quadros que Eco arrematou nas visitas que fez a vários países ou que simplesmente ganhou de amigos – caso de Mário Schenberg (1914-1990), físico, político e crítico de arte brasileiro, de quem o escritor guarda as melhores recordações.</div><div align="justify"><br />Aos 78 anos, Eco – que tem relançado no País Arte e Beleza na Estética Medieval (Record, 368 págs., R$ 47,90, tradução de Mario Sabino) – exibe uma impressionante vitalidade. Diverte-se com todo tipo de cinema (ao lado de seu aparelho de DVD repousa uma cópia da animação Ratatouille), mantém contato com seus alunos em Bolonha, escreve artigos para jornais e revistas e aceita convites para organizar exposições, como a que o transformou, no ano passado, em curador, no Museu do Louvre, em Paris. Lá, o autor teve o privilégio de passear sozinho pelos corredores do antigo palácio real francês nos dias em que o museu está fechado. E, como um moleque levado, aproveitou para alisar o bumbum da Vênus de Milo. Foi com esse mesmo espírito bem-humorado que Eco – envergando um elegante terno azul-marinho, que uma revolta gravata da mesma cor tratava de desalinhar; o rosto sem a característica barba grisalha (raspada religiosamente a cada 20 anos e, da última vez, em 2009, também porque o resistente bigode preto o fazia parecer Gengis Khan nas fotos) – conversou com a reportagem do Sabático.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><strong>O livro não está condenado, como apregoam os adoradores das novas tecnologias?</strong><br />O desaparecimento do livro é uma obsessão de jornalistas, que me perguntam isso há 15 anos. Mesmo eu tendo escrito um artigo sobre o tema, continua o questionamento. O livro, para mim, é como uma colher, um machado, uma tesoura, esse tipo de objeto que, uma vez inventado, não muda jamais. Continua o mesmo e é difícil de ser substituído. O livro ainda é o meio mais fácil de transportar informação. Os eletrônicos chegaram, mas percebemos que sua vida útil não passa de dez anos. Afinal, ciência significa fazer novas experiências. Assim, quem poderia afirmar, anos atrás, que não teríamos hoje computadores capazes de ler os antigos disquetes? E que, ao contrário, temos livros que sobrevivem há mais de cinco séculos? Conversei recentemente com o diretor da Biblioteca Nacional de Paris, que me disse ter escaneado praticamente todo o seu acervo, mas manteve o original em papel, como medida de segurança.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><strong>Qual a diferença entre o conteúdo disponível na internet e o de uma enorme biblioteca?</strong><br />A diferença básica é que uma biblioteca é como a memória humana, cuja função não é apenas a de conservar, mas também a de filtrar – muito embora Jorge Luis Borges, em seu livro Ficções, tenha criado um personagem, Funes, cuja capacidade de memória era infinita. Já a internet é como esse personagem do escritor argentino, incapaz de selecionar o que interessa – é possível encontrar lá tanto a Bíblia como Mein Kampf, de Hitler. Esse é o problema básico da internet: depende da capacidade de quem a consulta. Sou capaz de distinguir os sites confiáveis de filosofia, mas não os de física. Imagine então um estudante fazendo uma pesquisa sobre a 2.ª Guerra Mundial: será ele capaz de escolher o site correto? É trágico, um problema para o futuro, pois não existe ainda uma ciência para resolver isso. Depende apenas da vivência pessoal. Esse será o problema crucial da educação nos próximos anos.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><strong>Não é possível prever o futuro da internet?</strong><br />Não para mim. Quando comecei a usá-la, nos anos 1980, eu era obrigado a colocar disquetes, rodar programas. Hoje, basta apertar um botão. Eu não imaginava isso naquela época. Talvez, no futuro, o homem não precise escrever no computador, apenas falar e seu comando de voz será reconhecido. Ou seja, trocará o teclado pela voz. Mas realmente não sei.<br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Como a crescente velocidade de processar dados de um computador poderá influenciar a forma como absorvemos informação?<br /></strong>O cérebro humano é adaptável às necessidades. Eu me sinto bem em um carro em alta velocidade, mas meu avô ficava apavorado. Já meu neto consegue informações com mais facilidade no computador do que eu. Não podemos prever até que ponto nosso cérebro terá capacidade para entender e absorver novas informações. Até porque uma evolução física também é necessária. Atualmente, poucos conseguem viajar longas distâncias – de Paris a Nova York, por exemplo – sem sentir o desconforto do jet lag. Mas quem sabe meu neto não poderá fazer esse trajeto no futuro em meia hora e se sentir bem?</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><strong>É possível existir contracultura na internet?</strong><br />Sim, com certeza, e ela pode se manifestar tanto de forma revolucionária como conservadora. Veja o que acontece na China, onde a internet é um meio pelo qual é possível se manifestar e reagir contra a censura política. Enquanto aqui as pessoas gastam horas batendo papo, na China é a única forma de se manter contato com o restante do mundo.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><strong>Em um determinado trecho de ‘Não Contem Com o Fim do Livro’, o senhor e Jean-Claude Carrière discutem a função e preservação da memória – que, como se fosse um músculo, precisa ser exercitada para não atrofiar.<br /></strong>De fato, é importantíssimo esse tipo de exercício, pois estamos perdendo a memória histórica. Minha geração sabia tudo sobre o passado. Eu posso detalhar sobre o que se passava na Itália 20 anos antes do meu nascimento. Se você perguntar hoje para um aluno, ele certamente não saberá nada sobre como era o país duas décadas antes de seu nascimento, pois basta dar um clique no computador para obter essa informação. Lembro que, na escola, eu era obrigado a decorar dez versos por dia. Naquele tempo, eu achava uma inutilidade, mas hoje reconheço sua importância. A cultura alfabética cedeu espaço para as fontes visuais, para os computadores que exigem leitura em alta velocidade. Assim, ao mesmo tempo que aprimora uma habilidade, a evolução põe em risco outra, como a memória. Lembro-me de uma maravilhosa história de ficção científica escrita por Isaac Asimov, nos anos 1950. É sobre uma civilização do futuro em que as máquinas fazem tudo, inclusive as mais simples contas de multiplicar. De repente, o mundo entra em guerra, acontece um tremendo blecaute e nenhuma máquina funciona mais. Instala-se o caos até que se descobre um homem do Tennessee que ainda sabe fazer contas de cabeça. Mas, em vez de representar uma salvação, ele se torna uma arma poderosa e é disputado por todos os governos – até ser capturado pelo Pentágono por causa do perigo que representa (risos). Não é maravilhoso?</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><strong>No livro, o senhor e Carrière comentam sobre como a falta de leitura de alguns líderes influenciou suas errôneas decisões.<br /></strong>Sim, escrevi muito sobre informação cultural, algo que vem marcando a atual cultura americana que parece questionar a validade de se conhecer o passado. Veja um exemplo: se você ler a história sobre as guerras da Rússia contra o Afeganistão no século 19, vai descobrir que já era difícil combater uma civilização que conhece todos os segredos de se esconder nas montanhas. Bem, o presidente George Bush, o pai, provavelmente não leu nenhuma obra dessa natureza antes de iniciar a guerra nos anos 1990. Da mesma forma que Hitler devia desconhecer os relatos de Napoleão sobre a impossibilidade de se viajar para Moscou por terra, vindo da Europa Ocidental, antes da chegada do inverno. Por outro lado, o também presidente americano Roosevelt, durante a 2.ª Guerra, encomendou um detalhado estudo sobre o comportamento dos japoneses para Ruth Benedict, que escreveu um brilhante livro de antropologia cultural, O Crisântemo e a Espada. De uma certa forma, esse livro ajudou os americanos a evitar erros imperdoáveis de conduta com os japoneses, antes e depois da guerra. Conhecer o passado é importante para traçar o futuro.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><strong>Diversos historiadores apontam os ataques terroristas contra os americanos em 11 de setembro de 2001 como definidores de um novo curso para a humanidade. O senhor pensa da mesma forma?</strong><br />Foi algo realmente modificador. Na primeira guerra americana contra o Iraque, sob o governo de Bush pai, havia um confronto direto: a imprensa estava lá e presenciava os combates, as perdas humanas, as conquistas de território. Depois, em setembro de 2001, se percebeu que a guerra perdera a essência de confronto humano direto – o inimigo transformara-se no terrorismo, que podia se personificar em uma nação ou mesmo nos vizinhos do apartamento ao lado. Deixou de ser uma guerra travada por soldados e passou para as mãos dos agentes secretos. Ao mesmo tempo, a guerra globalizou-se; todos podem acompanhá-la pela televisão, pela internet. Há discussões generalizadas sobre o assunto.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><strong>Falando agora sobre sua biblioteca, é verdade que ela conta com 50 mil volumes?<br /></strong>Sim, de uma forma geral. Nesse apartamento em Milão, estão apenas 30 mil – o restante está no interior da Itália, onde tenho outra casa. Mas sempre me desfaço de algumas centenas, pois, como disse antes, é preciso fazer uma filtragem.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><strong>Por que o senhor impediu sua secretária de catalogá-los?</strong><br />Porque a forma como você organiza seus livros depende da sua necessidade atual. Tenho um amigo que mantém os seus em ordem alfabética de autores, o que é absolutamente estúpido, pois a obra de um historiador francês vai estar em uma estante e a de outro em um lugar diferente. Eu tenho aqui literatura contemporânea separada por ordem alfabética de países. Já a não contemporânea está dividida por séculos e pelo tipo de arte. Mas, às vezes, um determinado livro pode tanto ser considerado por mim como filosófico ou de estética da arte; depende do motivo da minha pesquisa. Assim, reorganizo minha biblioteca segundo meus critérios e somente eu, e não uma secretária, pode fazer isso. Claro que, com um acervo desse tamanho, não é fácil saber onde está cada livro. Meu método facilita, eu tenho boa memória, mas, se algum idiota da família retira alguma obra de um lugar e a coloca em outro, esse livro está perdido para sempre. É melhor comprar outro exemplar (risos).</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><strong>Um estudioso que também é seu amigo, Marshall Blonsky, escreveu certa vez que existe de um lado Umberto, o famoso romancista, e de outro Eco, professor de semiótica.<br /></strong>E ambos sou eu (risos). Quando escrevo romances, procuro não pensar em minhas pesquisas acadêmicas – por isso, tiro férias. Mesmo assim, leitores e críticos traçam diversas conexões, o que não discuto. Lembro de que, quando escrevia O Pêndulo de Foucault, fiz diversas pesquisas sobre ciência oculta até que, em um determinado momento, elas atingiram tal envergadura que temi uma teorização exagerada no romance. Então, transformei todo o material em um curso sobre ciência oculta, o que foi muito bem-feito.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><strong>Por falar em ‘O Pêndulo de Foucault’, comenta-se que o senhor antecipou em muito tempo O Código de Da Vinci, de Dan Brown.</strong><br />Quem leu meu livro sabe que é verdade. Mas, enquanto são os meus personagens que levam a sério esse ocultismo barato, Dan Brown é quem leva isso a sério e tenta convencer os leitores de que realmente é um assunto a ser considerado. Ou seja, fez uma bela maquiagem. Fomos apresentados neste ano em uma première do Teatro Scala e ele assim se apresentou: “O senhor não me admira, mas eu gosto de seus livros.” Respondi: Não é que eu não goste de você – afinal, eu criei você (risos).</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><strong>Em seu mais conhecido romance, O Nome da Rosa, há um momento em que se discute se Jesus chegou a sorrir. É possível pensar em senso de humor quando se trata de Deus?<br /></strong>De acordo com Baudelaire, é o Diabo quem tem mais senso de humor (risos). E, se Deus realmente é bem-humorado, é possível entender por que certos homens poderosos agem de determinada maneira. E se ainda a vida é como uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria, como Shakespeare apregoa em Macbeth, é preciso ainda mais senso de humor para entender a trajetória da humanidade.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><strong>Como foi a exposição no Museu do Louvre, em Paris, da qual o senhor foi curador, no ano passado?<br /></strong>Há quatro anos, o museu reserva um mês para um convidado (Toni Morrison foi escolhida certa vez) organizar o que bem entender. Então, me convidaram e eu respondi que queria fazer algo sobre listas. “Por quê?”, perguntaram. Ora, sempre usei muitas listas em meus romances – até pensei em escrever um ensaio sobre esse hábito. Bem, quando se fala em listas na cultura, normalmente se pensa em literatura. Mas, como se trata de um museu, decidi elaborar uma lista visual e musical, essa sugerida pela direção do Louvre. Assim, tive o privilégio (que não foi oferecido a Dan Brown) de visitar o museu vazio, às terças-feiras, quando está fechado. E pude tocar a bunda da Vênus de Milo (risos) e admirar a Mona Lisa a apenas 20 centímetros de distância.</div><div align="justify"><br /></div><strong></strong><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>O senhor esteve duas vezes no Brasil, em 1966 e 1979. Que recordações guarda dessas visitas?</strong><br />Muitas. A primeira, em São Paulo, onde dei algumas aulas na Faculdade de Arquitetura (da USP), que originaram o livro A Estrutura Ausente. Já na segunda fui acompanhado da família e viajamos de Manaus a Curitiba. Foi maravilhoso. Lembro-me de meu editor na época pedindo para eu ficar para o carnaval e assistir ao desfile das escolas de samba de camarote, o que não pude atender. E também me recordo de imagens fortes, como a da moça que cai em transe em um terreiro (para o qual fui levado por Mario Schenberg) e que reproduzo em O Pêndulo de Foucault.</div><div align="justify"></div><br /><span style="font-size:85%;"><em><strong>Ubiratan Brasil</strong>, para o Caderno 2 do Estadão. </em></span><br /><span style="font-size:85%;"><em>Extraído de </em></span><a href="http://digitalmanuscripts.wordpress.com/2010/03/13/nao-contem-com-o-fim-do-livro/" target="_blank"><span style="font-size:85%;"><em>DigitalManuscripts</em></span></a>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-61623356595537596832010-04-13T15:11:00.000-03:002010-04-13T15:13:27.846-03:00Bibliotecas escolares passarão a ser obrigatórias!<div align="justify">Dentro de no máximo 10 anos, deverá haver uma biblioteca escolar em cada instituição de ensino do país, pública ou privada. A obrigatoriedade está prevista no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 324/09, cujo relator foi o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que foi aprovado em <a href="http://www.senado.gov.br/comunica/agencia/infos/Infoterminativo_.htm" target="_blank">decisão terminativa</a>, nesta terça-feira (13), pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).<br /><br />Segundo o projeto, considera-se biblioteca escolar a coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura.<br /><br />No que diz respeito ao acervo de livros, deverá haver pelo menos um título para cada aluno matriculado. E os sistemas de ensino, ainda de acordo com a proposta, promoverão "esforços progressivos" para alcançar a universalização das bibliotecas escolares.<br /><br />- Este projeto só tem dois defeitos: demorou tantas décadas para ser aprovado e estabelece um prazo longo para sua execução. Os sistemas de ensino poderiam reduzir de 10 para cinco anos o prazo de instalação das bibliotecas - sugeriu Cristovam, ao apresentar seu voto favorável à proposta.<br /><br />Em seu texto, o relator lembrou que o Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes, enquanto a vizinha Argentina tem uma biblioteca para cada 17 mil habitantes. O senador citou ainda pesquisa promovida pelo Ibope, segundo a qual o brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano - cifra que cai para 1,3 quando se excluem os livros didáticos. Nos Estados Unidos e na França, a média é de 10 livros por ano.<br /><br />Entre os motivos para o baixo índice de leitura no Brasil, Cristovam mencionou a existência de 10% de adultos analfabetos e o elevado custo dos livros. Citou ainda dados do Ministério da Educação, segundo os quais 68% das escolas públicas do país não dispõem de biblioteca.<br /><br />- A verdade é que as classes educadas do Brasil já estão chegando à época digital, com os e-books, enquanto as camadas sem acesso à educação ainda não entraram no tempo de Gutenberg, quase 600 anos depois que ele inventou a imprensa - comparou.<br /><br />Ao apoiar o projeto, o senador Romeu Tuma (PTB-SP) elogiou iniciativas da própria sociedade no sentido de estimular a leitura, como a implantação de bibliotecas informais em pontos de ônibus e até mesmo em um açougue, como ocorre em Brasília (DF). Por sua vez, o senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) elogiou a realização da Feira do Livro de Porto Alegre, que recebe cerca de 700 mil visitantes a cada ano, e pediu que as novas bibliotecas escolares também ofereçam acesso à comunidade - e não apenas aos alunos.<br /><br />Dezenas de bibliotecárias e de estudantes de Biblioteconomia que acompanharam a reunião aplaudiram a aprovação do projeto. Na opinião da diretora da Biblioteca Central da Universidade de Brasília, Sely Costa, que compareceu à reunião, este pode ser considerado um grande passo em direção à maior difusão da leitura e do conhecimento.<br /><br />- É uma vitória enorme para um país como o nosso. Seremos um dos poucos países em desenvolvimento a contar com uma lei que torna obrigatória a existência de bibliotecas nas escolas - afirmou Sely, que defendeu ainda a oferta de cursos a distância para tornar possível a formação de um maior número de bibliotecários em todo o país. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"><em>Marcos Magalhães.</em></span></div><div align="justify"><em><span style="font-size:85%;">Fonte: </span></em><a href="http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=%20100969&codAplicativo=2" target="_blank"><em><span style="font-size:85%;">Agência Senado</span></em></a></div><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-size:85%;">Ter, 13 de Abril de 2010</span></em> .</span>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-80648546904691897962010-03-12T14:31:00.001-03:002010-03-12T14:34:03.013-03:00Profissional da informação!<div align="justify"><span style="color:#6600cc;">No dia 12 de março comemora-se o Dia do Bibliotecário. </span></div><div align="justify"><span style="color:#6600cc;"></span> </div><div align="justify"><span style="color:#6600cc;">O bibliotecário é o profissional responsável não só por preservar a informação, como também por fornecê-la e disseminá-la. Tem a responsabilidade de garantir acesso rápido e seguro a essas informações, em qualquer formato ou mídia, além disto, faz a mediação entre o usuário e a informação. </span></div><div align="justify"><span style="color:#6600cc;">O bibliotecário é um agente cultural com função pedagógica. A criação da Biblioteconomia está ligada à história do livro, ao desenvolvimento das técnicas internacionais de reprodução de conhecimento e à divulgação da informação.</span></div><div align="justify"><span style="color:#6600cc;">No Brasil, temos 39 escolas de formação acadêmica que formam bacharéis em Biblioteconomia. Estes desenvolvem atividades de organização, tratamento, análise e recuperação de informações em diversos níveis e suportes físicos (impressos, eletrônicos etc), por meios manuais e automatizados, com vistas ao atendimento das necessidades informacionais de todos os segmentos da sociedade, aos avanços científico-tecnológicos e ao desenvolvimento social do país.</span></div><div align="justify"><span style="color:#6600cc;">Além do trabalho em bibliotecas, universidades e órgãos governamentais, cresce a procura por seus serviços em centros de pesquisa, empresas, museus e comércio. Outras possibilidades são a prestação de assessoria e consultoria para editoras, atuando como profissionais liberais. O profissional deve ter intimidade com as novas tecnologias, que estão transformando profundamente a área.</span></div><div align="justify"><span style="color:#6600cc;">Para atuar como bibliotecário é preciso, após a graduação, obter o registro no Conselho Regional de Biblioteconomia, cuja profissão é regulamentada por leis federais.</span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="color:#6600cc;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#6600cc;"><em>Osias do RosárioPresidente da ACB - Associação Catarinense de Bibliotecários<br /><br />Fonte:</em></span><a href="http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2835715.xml&template=3898.dwt&edition=14282&section=1320" target="_blank"><span style="font-size:85%;color:#6600cc;"><em> Diário Catarinense</em></span></a></div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-50266308748948421062010-03-08T17:08:00.003-03:002010-03-08T17:13:36.905-03:00Livros para todo tipo de mulher!<div align="justify"><a href="http://olivreiro.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/03/Mulheres-Claudia-Tajes.jpg"></a><a href="http://olivreiro.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/03/Mulheres-Eli-Gilbert.jpg"></a><a href="http://olivreiro.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/03/Mulheres-Lya-Luft.jpg"></a><a href="http://olivreiro.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/03/Mulheres-Maitê.jpg"></a><strong>O que significa o Dia Internacional da Mulher para você?</strong> </div><div align="justify"></div><div align="justify">É uma data em que as mulheres do mundo merecem ser cortejadas e celebradas? É um momento para reflexão sobre a evolução do papel da mulher na sociedade? É a hora de mostrar as injustiças do mundo com aquelas que são mães, trabalhadoras e esposas, tudo ao mesmo tempo agora?<br />Pode ser isso tudo. Pode ser também a hora de tentar entender o universo feminino, faça você parte dele ou não. E como a palavra universo já mostra, o espectro é complexo e amplo. Por isso, achamos que a melhor colaboração que poderíamos dar no dia de hoje seria mostrar o universo feminino em livros. O que as mulheres que estão escrevendo nos dias de hoje têm a dizer, quem são as autoras que tocam o coração do público feminino, mesmo que de formas bem diferentes.</div><div align="justify"><br />Como sempre falamos quando fazemos listas por aqui, vale lembrar que toda seleção é arbitrária e não definitiva (por isso mesmo, fizemos questão de colocar em ordem alfabética, e não de preferência, afinal, são autoras tão diferentes que não seria o caso de fazer comparação). Assim, o espaço dos comentários está aberto para você complementar com as autoras que te fizeram falta. E, para completar a leitura, faça o <a href="http://olivreiro.com.br/blog/2010-03-05-quiz-com-que-escritora-voce-se-identifica">quiz para descobrir com que escritora você se identifica</a>, entre cinco que têm personalidade forte e são inesquecíveis. </div><div align="justify"><br /></div><strong></strong><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>Adriana Falcão</strong><br /><a href="http://olivreiro.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/03/globo-5j4b2bll6iqzpi009ym_original.jpg"></a>Verdadeira mulher polivalente, Adriana escreve literatura infantil, romances, peças de teatro, contos e roteiros para a TV e o cinema. Mas em tudo nota-se um olho atento para a questão feminina. Em <a href="http://olivreiro.com.br/livro/1460402-maquina-a">A máquina</a>, por exemplo, ela mostra uma mulher dividida entre ficar com seu amor ou ir para a cidade – uma alegoria para as mulheres de hoje, sempre divididas entre carreira e vida pessoal? Já em <a href="http://olivreiro.com.br/livro/1442519-comedia-dos-anjos-a" target="_blank">A comédia dos anos</a>, o foco vai para a amizade entre mãe e filha, de uma forma inesperada e criativa.<br /><a href="http://olivreiro.com.br/livro/1460402-maquina-a"></a><a href="http://olivreiro.com.br/livro/1442519-comedia-dos-anjos-a"></a><br /></div><strong></strong><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>Claudia Tajes</strong><br /></div><div align="justify">A autora gaúcha se especializou em contar as aventuras sexuais e amorosas de mulheres de todo tipo de maneira divertida. Claudia faz isso bem porque não isola suas personagens: sempre procura mostrar – e entender, se é que isso é possível – o ponto de vista do homem. Seu <a href="http://www.olivreiro.com.br/livro/328410-dores-amores-assemelhados">Dores, amores e assemelhados</a>, por exemplo mostra a história de amor de um casal pelos pontos de vista dos dois: cada capítulo tem um narrador. O resultado é diversão na certa.<br /><a href="http://www.olivreiro.com.br/livro/328410-dores-amores-assemelhados"></a><a href="http://www.olivreiro.com.br/livro/1675185-vida-sexual-da-mulher-feia-a"></a><br /></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>Fernanda Young</strong><br />Dispensa apresentações. Seus livros fazem sucesso por trazer histórias de mulheres descoladas, sem papas na língua e dispostas ao tudo ou nada para viver um grande amor. Este é o caso de seu livro mais recente, <a href="http://www.olivreiro.com.br/livro/2903516-pau-o">O pau</a>, em que conta a história de vingança amorosa e reflete sobre a “ditadura do falo”. Apresentadora de TV, roteirista e recente coelhinha da Playboy, Fernanda não veio ao mundo para passar despecebida. Seus fãs agradecem.<br /><a href="http://www.olivreiro.com.br/livro/2231484-efeito-urano-o"></a><a href="http://www.olivreiro.com.br/livro/2903516-pau-o"></a><br /></div><strong></strong><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>Elizabeth Gilbert</strong><strong><br /></strong><a href="http://olivreiro.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/03/Mulheres-Eli-Gilbert.jpg"></a>Elizabeth Gilbert fez de seu <a href="http://www.olivreiro.com.br/livro/955211-comer-rezar-amar">Comer, rezar e amar</a> um dos maiores fenômenos editoriais recentes. O livro já vendeu mais de 5 milhões de exemplares no mundo e é figurinha fácil na lista de mais vendidos do Brasil. O próximo livro da autora, Comprometida, parece ter potencial para seguir a trilha de sucesso, vai tratar desta instituição tão desejada quanto complicada: o casamento. Enquanto isso, seus livros anteriores seguem inéditos no Brasil.<br /><a href="http://www.olivreiro.com.br/livro/955211-comer-rezar-amar"></a><br /></div><strong></strong><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>Inês Pedrosa</strong><br /><a href="http://olivreiro.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/03/Inês-Pedrosa.jpg"></a>A autora portuguesa esbanja sensibilidade em suas obras. Ficcionista de mão cheia, conta histórias de amores complicados e de sentimentos perdidos. Em <a href="http://olivreiro.com.br/livro/404346-nas-tuas-maos">Nas tuas mãos,</a> por exemplo, trata do amor ao longo das décadas no olhar de três mulheres: a avó (e seu diário), a mãe (e seu álbum de retratos) e a filha (e suas cartas). Outra obra, <a href="http://olivreiro.com.br/livro/341888-fazes-me-falta">Faz-me falta</a>, traz o sentimento de desamparo diante da morte da pessoa amada.<br /><a href="http://olivreiro.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/03/Mulhere-Fernanda-Young.jpg"></a><a href="http://olivreiro.com.br/livro/404346-nas-tuas-maos"></a><a href="http://olivreiro.com.br/livro/341888-fazes-me-falta"></a><br /></div><strong></strong><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>Lya Luft</strong><br /></div><a href="http://olivreiro.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/03/Mulheres-Lya-Luft.jpg"></a><div align="justify">Ela diz que sua verdadeira profissão é a tradução. Imagina se se considerasse escritora… Lya é a voz madura da literatura feminina brasileira. Mas seus livros e crônicas encontram eco no gosto das mulheres de todas as idades. Em <a href="http://olivreiro.com.br/livro/141674-rio-do-meio-o">O rio do meio</a>, traz muitas reflexões sobre as relações humanas. Já <a href="http://www.olivreiro.com.br/capas/360/692360.jpg">Perdas e ganhos</a>, um dos mais recentes, faz um balanço de sua vida e mostra por que, apesar dos problemas de sua trajetória, continua sendo uma otimista.<br /><a href="http://olivreiro.com.br/livro/141674-rio-do-meio-o"></a><a href="http://olivreiro.com.br/livro/341641-perdas-e-ganhos"></a><br /></div><strong></strong><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>Maitê Proença</strong><br /><a href="http://olivreiro.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/03/Mulheres-Maitê.jpg"></a>Falar de Maitê Proença é lembrar de um rosto bonito, uma atriz competente e… uma escritora que soube se fazer respeitar, fosse pelos livros ou pelas peças de teatro. Dona de uma história de vida impressionante, Maitê tem ganhado fãs com suas crônicas escritas para revistas. O primeiro livro, <a href="http://olivreiro.com.br/livro/1443047-entre-ossos-e-a-escrita">Entre os ossos e a escrita</a>, reúne algumas delas. O segundo, <a href="http://olivreiro.com.br/livro/1629037-vida-inventada-uma">Uma vida inventada</a>, abre sem amarras seu passado traumático, em que viu o pai assassinar a mãe.<br /><a href="http://olivreiro.com.br/livro/1443047-entre-ossos-e-a-escrita"></a><a href="http://olivreiro.com.br/livro/1629037-vida-inventada-uma"></a><br /></div><strong></strong><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>Maitena</strong><strong><br /></strong><a href="http://olivreiro.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/03/Mulheres-Maitena.jpg"></a>Neuróticas, inseguras, estressadas, irritantes, arrogantes. Depende como você encara as personagens da argentina Maitena em sua série de cartuns <a href="http://olivreiro.com.br/livro/?acao=busca_livros_estante&ordenar=autor&tipoBusca=titulo&livro=mulheres%20alteradas">Mulheres alteradas</a>. Pode ser tanto uma condenação como um reconhecimento humilde da condição feminina no mundo pós-feminista. São mulheres emparedadas entre o ideal da mulher liberada e a vulnerabilidade do modelo romântico.<br /><a href="http://olivreiro.com.br/livro/334446-mulheres-alteradas-v1"></a><a href="http://olivreiro.com.br/livro/1986905-mulheres-alteradas-v2"></a><a href="http://olivreiro.com.br/livro/1665663-mulheres-alteradas-v3"></a><br /></div><strong></strong><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>Mary Del Priore</strong><br /><a href="http://olivreiro.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/03/Mulheres-Mary-del-Priore.jpg"></a>Uma historiadora com H maiúsculo, que trata de temas obscuros do país desde a chegada dos portugueses. Mas, também, uma mulher interessada no que significa ser mulher. Entre suas obras de corte mais “clássico”, mary del Priore encaixa outras, de interesse inegavelmente feminino, como <a href="http://olivreiro.com.br/livro/374011-historia-das-mulheres-no-brasil">História das mulheres no Brasil</a>, <a href="http://olivreiro.com.br/livro/1847388-historia-do-amor-no-brasil">História do amor no Brasil</a> e <a href="http://olivreiro.com.br/livro/2802334-matar-para-nao-morrer">Matar para não morrer</a>, que narra o sangrento triângulo amoroso entre Dona Saninha, Dilermando e o escritor Euclides da Cunha.<br /><a href="http://olivreiro.com.br/livro/374011-historia-das-mulheres-no-brasil"></a><a href="http://olivreiro.com.br/livro/1847388-historia-do-amor-no-brasil"></a><a href="http://olivreiro.com.br/livro/2802334-matar-para-nao-morrer"></a><br /></div><strong></strong><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>Martha Medeiros</strong><strong><br /></strong><a href="http://olivreiro.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/03/Mulheres-Martha-Medeiros.jpg"></a>Quem vê Martha Medeiros na TV, em inúmeras colunas na imprensa, no teatro e no cinema, não imagina que a hoje cronista já militou como poeta. Uma mostra dessa Martha pode ser conferida na coletânea <a href="http://olivreiro.com.br/livro/82326-poesia-reunida">Poesia reunida</a>, enquanto a Martha mostra seu olho afiado para o feminino em livros como <a href="http://olivreiro.com.br/livro/1322911-doidas-e-santas">Doidas e santas</a> e <a href="http://olivreiro.com.br/livro/327669-diva">Divã</a>, seu maior sucesso, adaptado para o teatro e o cinema.<br /><a href="http://olivreiro.com.br/livro/82326-poesia-reunida"></a><a href="http://olivreiro.com.br/livro/1322911-doidas-e-santas"></a><a href="http://olivreiro.com.br/livro/327669-diva"></a></div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-16853362125650310742010-01-07T13:12:00.001-02:002010-01-07T13:14:39.981-02:00Redes sociais e leitores digitais de livros conquistam consumidores<div align="justify"><span style="color:#666666;">A computação em nuvem e os leitores de livros eletrônicos chegaram ao topo do gráfico de expectativas Hype Cycle of Emerging Technologies, que a consultoria Gartner divulga a cada ano indicando as tecnologias que ganham espaço.O Kindle, e-reader da Amazon, passou a ser vendido em diversos países além dos Estados Unidos, o Brasil está incluído na lista. Segundo a empresa, o produto teve recorde de vendas e foi o presente mais desejado pelos consumidores do site neste fim de ano.<br />Neste mês, a Justiça brasileira determinou que qualquer leitor eletrônico conte com imunidade tributária que recai sobre a importação de livros e revistas. Isso irá reduzir o preço do e-reader no país, o que deve impulsionar as vendas.Mundo social.</span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;">O Twitter consolidou sua popularidade em 2009, chegando a 18 milhões de usuários, segundo a eMarketer. Um dos motivos desse crescimento, apontam especialistas, é o aumento na venda de smartphones com acesso à internet.</span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;">O Facebook triplicou de tamanho e chegou a 350 milhões de usuários. O Orkut ganhou reformulação em sua interface."Em termos de ferramenta de comunicação, foi o ano da explosão do Twitter. A gente começou a ver os meios de comunicação em massa adotando o microblog, que se consolidou como mais uma maneira de se comunicar pela internet", afirma Fábio Boucinhas, gerente do Yahoo! Brasil, que lançou produtos como o Meme e começou a incluir updates em seus principais serviços.</span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;">SegurançaSe por um lado 2009 marcou a expansão das redes sociais entre os usuários de internet, por outro fez com que essa mesma expansão se tornasse perigosa. "Percebemos um aumento grande nas ameaças de segurança. Alguns ataques usaram as informações que as pessoas publicam nesses sites para roubar identidades e conseguir benefícios", afirma José Matias, gerente de suporte técnico da McAfee. Sites encurtadores de URL, que se popularizaram, também passaram a ser usados para esconder ameaças.</span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;">Para evitar esse tipo de problema em 2010, Mariano Sumrell, diretor de marketing da Winco, que representa a AVG, aconselha: "Tenha um bom antivírus atualizado, fique de olho nas atualizações dos pacotes de segurança do sistema operacional, do navegador e dos programas. E não acredite em todas as informações que você recebe na internet". (DA).<br /></span><br /><em><span style="font-size:78%;">Fonte: </span></em><a href="http://www1.folha.uol.com.br/fsp/informat/fr3012200902.htm" target="_blank"><em><span style="font-size:78%;">Folha Online</span></em></a></div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-6930879512103298902009-12-21T12:47:00.000-02:002009-12-21T12:48:11.840-02:00licação de livros sem burocracia e o acesso a informação!<span style="color:#3333ff;">Surge e procura fixar uma opção para o livre acesso à informação. </span><br /><span style="color:#3333ff;">No site “Publique seu livro” existe a possibilidade de publicar sua(s) obra(s) sem precisar passar pela maratona para conseguir o aval de uma editora, principalmente para que não é um escritor conhecido.</span><br /><span style="color:#3333ff;">Claro que nem tudo é perfeito, pois a parte de divulgação necessita do total e isolado empenho do autor, mas o sistema é interessante. Após cadastro gratuito no site, o autor envia a obra escrita em arquivo PDF, já com toda a diagramação, pronto para ser impresso. Coloca o preço da obra, sua parte em direitos autorais por exemplar, e o preço final do livro para o consumidor. Pronto, seu livro já está à disposição na “vitrine” virtual.</span><br /><span style="color:#3333ff;">Quando algum interessado se interessar e decidir comprar seu livro, a empresa encaminha apenas o exemplar solicitado para que seja impresso, conforme pedido do cliente. Assim, evitam-se gastos desnecessários com tiragem de exemplares. Como dito anteriormente, o autor fica responsável pela divulgação, mas pelo menos já vence a parte de publicação.</span><br /><span style="color:#3333ff;">Logicamente existem opiniões divergentes sobre o assunto, o que é natural, mas é inegável que o processo se torna um meio alternativo de disseminação da informação, respeitando a propriedade intelectual do autor, e minimizando o tempo entre a conclusão da obra e de sua publicação.</span><br /><span style="color:#3333ff;">Veremos no que vai dar...</span>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-5910090956308156612009-12-21T12:43:00.001-02:002009-12-21T12:45:43.336-02:00Olá Colegas!!<br /><br />Informação sobre o concurso público para modernização das bibliotecas públicas, para quem ainda não ficou sabendo.<br /><br />O projeto visa selecionar 100 (cem) propostas de modernização de bibliotecas públicas municipais provenientes de municípios de até 20.000 (vinte mil) habitantes.<br /><br />Segue os links:<br /><br /><a href="http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2009/12/edital-de-modernizacao-de-bibliotecas-publicas-2009-versao-final-3010091.pdf" target="_blank">http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2009/12/edital-de-modernizacao-de-bibliotecas-publicas-2009-versao-final-3010091.pdf</a><br /><br /><a href="http://www.cultura.gov.br/site/2009/12/15/edital%20-mais-cultura-de-modernizacao-de-bibliotecas-publicas-municipais/" target="_blank">http://www.cultura.gov.br/site/2009/12/15/edital -mais-cultura-de-modernizacao-de-bibliotecas-publicas-municipais/</a><br /><br /><br /><span style="font-size:85%;"><em>Fonte e colaboração: Roseli Venâncio. Blog "Bibliotequices e afins. </em></span><br /><span style="font-size:85%;"><em></em></span><br /><span style="font-size:85%;"><em>Disponivel em: </em></span><a href="http://bibliotequiceseafins.blogspot.com/2009/12/bibliotecas-remodeladas.html" target="_blank"><span style="font-size:85%;"><em>http://bibliotequiceseafins.blogspot.com/2009/12/bibliotecas-remodeladas.html</em></span></a><span style="font-size:85%;"><em> . </em></span><br /><span style="font-size:85%;"><em></em></span><br /><span style="font-size:85%;"></span>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-78769498235672375732009-12-12T10:23:00.003-02:002009-12-12T10:30:51.946-02:0024ª Feira do Livro de Florianópolis!<div align="justify">Natal esta chegando e a Câmara Catarinense do Livro esta preparando uma surpresa para quem passar no Largo da Alfândega do dia 09 á 20 de dezembro de 2009, das 10 às 21 horas de segunda á sabado e aos domingos das 13:00 ás 20:00hs, a 24ª Feira do Livro de Florianópolis.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Será uma grande festa Literária com uma programação especial voltado para o Natal, haverá apresentações de corais, grupo de flautistas, Boi-de-Mamão ,Jazz, Ternos de Reis, com entrada franca. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Venha e confira as variedades de obras Literárias e compre Livros para dar de presente de Natal, pois junto com eles você vai oferecer cultura, conhecimento e sabedoria. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>Confira a Programação:</strong> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>09 de dezembro</strong> - quarta-feira 10:00hs - Abertura dos Estandes19:00hs - Abertura Oficial com Autoridades Convidadas e Grandiosa Apresentação com o Coral JOVEM ELDORADO, composto por 80 Vozes. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>10 de dezembro</strong> - quinta-feira 10:00hs: Abertura dos Estandes19:00hs: Apresentação Cultural com o Coral Ítalo Brasileiro.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>11 de dezembro</strong> - sexta-feira 10:00hs: Abertura dos Estandes 19:00hs: Apresentação Cultural com Terno de Reis com o Grupo FAMÍLIA MACHADO. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>12 de dezembro</strong> - Sábado 10:00hs: Abertura dos Estandes19:00hs: Apresentação Cultural com SOCIEDADE MUSÍCAL FILARMONICA COMERCIAL.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>13 de dezembro</strong> - domingo 13:00hs: Abertura dos Estandes19:00hs: Apresentação Cultural com DUETO DE JAZZ.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>14 de dezembro</strong> - segunda-feira 10:00hs: Abertura dos Estandes19:00hs: Apresentação Cultural com a Banda Natalina SHOW E ARTE. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>15 de dezembro</strong> - Terça-feira 10:00hs: Abertura dos Estandes16:00hs: Apresentação Cultural com GRUPO SOM DA VIDA, um projeto da AEBAS.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>16 de dezembro</strong> - Quarta-feira 10:00hs: Abertura dos Estandes19:00hs: Apresentação Cultural Folguedo do Boi de Mamão com o Grupo FILHOS DA TERRA.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>17 de dezembro</strong> - Quinta-feira 10:00hs: Abertura dos Estandes19:00hs: Apresentação Cultural CORAL JOVEM ELDORADO.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>18 de dezembro</strong> - sexta-feira 10:00hs: Abertura dos Estandes19:00hs: Apresentação Cultural, folguedo de Boi de Mamão com o Grupo FILHOS DA TERRA.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>19 de dezembro</strong> - sábado 10:00hs: Abertura dos Estandes19:00hs: Apresentação Cultural com DUETO DE JAZZ.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>20 de dezembro</strong> - Domingo 13:00hs: Abertura dos Estandes18:00hs: Encerramento da Feira com o Coral BOM JESUS DE NAZARÉ. </div><div align="justify"></div><br /><em>OBS: Programação sujeita a alterações.</em>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-91086489040920278312009-11-18T14:32:00.001-02:002009-11-18T14:37:26.300-02:00Passado amarelo!<div align="justify"><span style="color:#ff6666;">Periódicos e obras raras apodrecem nas prateleiras da Biblioteca Pública!<br /><br />A Biblioteca Pública de Santa Catarina conjuga o verbo faltar. Basta um rápido passeio pelo prédio de três andares, localizado no Centro de Florianópolis, para constatar que a instituição de 155 anos sofre com falta de espaço, falta de climatização, falta de funcionários, falta de indexação de periódicos, falta de digitalização do acervo e, para completar, falta segurança. Mas sobram informação, relíquias da literatura e boa vontade dos bibliotecários.</span></div><span style="color:#ff6666;"><div align="justify"><br />O primeiro e o segundo andar têm fácil acesso. É onde estão as obras didáticas (setor bastante requisitado por candidatos de concursos públicos), o acervo em braile, livros de literatura, jornais do dia e revistas da semana. No terceiro andar, o quadro é desolador. Mais de 18 mil exemplares de todos os jornais que já circularam por Santa Catarina desde 1854 estão em deterioração.</div><div align="justify"><br />Imagens do acervo da Biblioteca Pública do Estado.<br />– É um acervo raro. Não existe em lugar nenhum – diz Élia Mara Magalhães Brites, administradora da Biblioteca Pública. Os jornais estão comprometidos pela ação do tempo, agravada pelas condições inadequadas do prédio. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">No andar que abriga a hemeroteca (coleções de jornais, revistas, periódicos e recortes de textos veiculados em diversos tipos de mídias) e o setor de obras raras, o clima se altera entre a umidade do inverno com a elevada temperatura do verão. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">O resultado é a proliferação de microorganismos que aumentam a acidez do papel e amarelam as páginas rasgadas pelo manuseio descuidado ou pelo acondicionamento inadequado. São jornais como o Argos, editado a partir de 1850, o mais antigo entre outros títulos que estão guardados. As prateleiras estão quase coladas umas às outras, e há pouca circulação de ar entre exemplares encadernados. No meio do acervo uma bacia junta a água que se infiltra em dias de chuva.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">A indexação é outro problema. Pouca coisa está na base de dados e nada digitalizado. Para pesquisar, é preciso manusear originais, o que implica em mais desgaste as coleções. A boa memória dos funcionários é o melhor localizador do material.Quase sem investimentos oficiais a Biblioteca aceita doações de livros e de equipamentos. Praticamente todo o acervo veio da comunidade. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">A administradora Élia Mara conta que a instituição recebeu do Tribunal de Justiça 16 prateleiras deslizantes. Só que surgiu um problema: o peso. São quatro toneladas de ferro.– Colocar todo este peso no terceiro andar poderia comprometer a estrutura do prédio – diz Élia Mara.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">A Biblioteca está vinculada à Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e a presidente da instituição, Anita Pires, reconhece os problemas, mas diz que há luz no fim do túnel.</div><div align="justify">– No dia 20 será lançado um edital para contratação da empresa que fará uma reforma no prédiom, no valor de R$ 6 milhões – afirma Anita. </div><div align="justify"><br /> </div></span><a href="mailto:%20%3Cscript%20language=" 20type="text/javascript" 20="%20'ma'%20+%20'il'%20+%20'to';%20var%20path%20=%20'hr'%20+%20'ef'%20+%20'=';%20var%20addy41559%20=%20'jacqueline.iensen'%20+%20'@';%20addy41559%20=%20addy41559%20+%20'diario'%20+%20'.'%20+%20'com'%20+%20'.'%20+%20'br';%20document.write(%20'%3Ca%20'%20+%20path%20+%20'\''%20+%20prefix%20+%20':'%20+%20addy41559%20+%20'\'%3E'%20);%20document.write(%20addy41559%20);%20document.write(%20'%3C\/a%3E'%20);%20//--%3E\n%20%3C/script%3E%20%3Cscript%20language='JavaScript'%20type='text/javascript'%3E%20%3C!--%20document.write(%20'%3Cspan%20style=\'display:%20none;\'%3E'%20);%20//--%3E%20%3C/script%3EEste%20endereço%20de%20e-mail%20está%20protegido%20contra%20spambots.%20Você%20deve%20habilitar%20o%20JavaScript%20para%20visualizá-lo.%20%3Cscript%20language='JavaScript'%20type='text/javascript'%3E%20%3C!--%20document.write(%20'%3C/'%20);%20document.write(%20'span%3E'%20);%20//--%3E%20%3C/script%3E""></a><span style="color:#ff6666;"><div align="justify"></div><div align="justify"><em><span style="font-size:85%;">Qua, 18 de Novembro de 2009.<br />Jacqueline Iensen.<br /><br />Fonte: </span></em></span><a href="http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2720905.xml&template=3898.dwt&edition=13548&section=1315" target="_blank"><span style="font-size:85%;color:#ff6666;"><em>diario.com.br</em></span></a></div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-19549468161603063132009-10-27T13:41:00.002-02:002009-10-27T13:47:42.956-02:00ARTES PLÁSTICAS - Patrimônio na sala de estar!<div align="justify">Incêndio que destruiu obras de Hélio Oiticica volta o foco para acervos de artistas catarinenses!</div><div align="justify"><br />O incêndio que destruiu quase 90% das obras de Hélio Oiticica guardadas em casa pelo irmão Cesar, na semana passada, no Rio de Janeiro, abriu um debate sobre conservação de acervos deixados por artistas que já morreram.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Em Santa Catarina, expoentes como Hassis, Schwanke, Meyer Filho e Willy Zumblick têm seus trabalhos sob os cuidados das famílias, que, com esforço e muita dificuldade, tentam mantê-los a salvo do tempo e de acidentes como o registrado no último final de semana na casa de Oiticica.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Se dependesse de ações governamentais, provavelmente, boa parte dos trabalhos estariam sob risco. Mas por empreendedorismo das famílias em preservar as obras, as futuras gerações poderão conhecer parte da história das artes plásticas de Santa Catarina.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Quando Hassis morreu, em 2001, parentes do artista viram-se diante de um dilema. Doar as obras ao governo e correr o risco de vê-las se perder ao longo do tempo ou enfrentar o desafio de criar uma fundação que fosse um espaço de exposição permanente.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Optamos pela fundação para salvaguardar, disponibilizar e conservar o acervo para disseminar a arte - diz Leila Hassis, filha do artista, que administra a Fundação Hassis, localizada no bairro Itaguaçu ,em Florianópolis.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Mesmo assim, iniciativas particulares que resultaram em fundações e institutos, como as que preservam os nomes desses quatro artistas, necessitam de investimentos. E rápido. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">O conjunto de obras de Hassis, é uma rica fonte iconográfica que conta a história das artes plásticas de Santa Catarina partir de 1940. Nesse caso, o modelo aplicado pode ser considerado um exemplo de preservação, mas não quer dizer que não precise ampliar a captação de recursos.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Ele não pintava apenas em telas. Tem obras em caixas de papelão, verdadeiras obras-primas em plástico - explica Leila, lembrando que as pinturas e desenhos em papel requerem um cuidado especial, pois, em função da umidade, desenvolvem fungos.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Conservação das obras exige trabalho minucioso - Sempre que os trabalhos voltam de alguma exposição são retirados logo da moldura e do vidro para não corrermos riscos. Mesmo assim eles precisam de cuidados especiais, embora nosso espaço aqui tenhas todas as condições necessárias para evitar estragos, como climatização e desumidificador - observa. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">A Fundação, localizada no andar superior do Museu Hassis, casa em que o artista morou e criou boa parte de suas obras, já realizou desde a sua criação 80 projetos de extensão, inúmeras exposições com obras do acervo e com artistas contemporâneos, além de trabalhos na área de arte-educação.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Apesar da casa que abriga o acervo ter sido toda reformada, a tragédia com a obra de Hélio Oiticica deixou a família em alerta.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Eu até dei uma olhada em tudo com mais atenção. Não tem como não ficar preocupada, pois além de não termos seguro, não há dinheiro que cubra uma perda assim - diz Leila.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Com uma coleção formada por três mil obras (entre pinturas e desenhos), 15 mil documentos, 8 mil fotos, 360 filmes e uma biblioteca de mais quatro títulos com tudo catalogado e disponível ao público, a Fundação Hassis trabalha agora na digitalização de todo o material para facilitar a consulta e divulgação da obra.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Para dar conta de seus custos, a Fundação Hassis recorre a ações como a adoção de salas por empresas privadas, recursos de editais culturais e leis de incentivo à cultura. </div><br /><br /><span style="font-size:85%;"><em>Por Jaqueline Iensen.</em></span><br /><br /><span style="font-size:85%;"><em>Diário Catarinense, 24 out. 2009, Caderno Variedades - p. 4</em></span>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-52670954834551211922009-10-26T15:05:00.001-02:002009-10-26T15:08:04.787-02:00Ediouro terá acervo completo no Google Books!<div align="justify"><span style="color:#33ccff;">A editora Ediouro fechou um acordo inédito no Brasil com o Google para digitalizar todo o acervo de 10.100 títulos e disponibilizá-los no site Google Books. O processo começará em novembro e deverá levar cerca de 3 meses até que o catálogo completo esteja disponível no site de buscas de livros.<br />Segundo Newton Neto, diretor executivo da Singular Digital, divisão responsável pelos projetos digitais da editora, a ideia é que, com a digitalização, mesmo os livros fora do estoque possam ser comercializados em formato digital. "Estamos procurando os autores agora para renovar os direitos autorais para poder vender o formato digital. (A digitalização) vai permitir acabar com o problema do livro esgotado. Também teremos a vantagem de ter todo o nosso catálogo 'buscável' na internet", afirmou Neto.<br />O Google não terá participação nas vendas dos livros digitais. "O benefício para eles é continuar o projeto de indexar toda a informação do mundo", disse. Mas a Ediouro terá direito a um percentual dos links patrocinados do Google Books que aparecerão junto aos seus livros.</span></div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-1540996310878474602009-10-19T12:25:00.002-02:002009-10-19T12:29:19.536-02:00Executivo do Google defende projeto de digitalização de livros fora de catálogo!<div align="justify">- Um executivo do Google defendeu nesta quinta-feira a empresa das críticas do governo alemão, dizendo que houve um "mal-entendido" em relação ao projeto "Google Books", que pretende digitalizar milhões de livros e disponibilizá-los online. </div><div align="justify">- Eu acho que existem muitos mal-entendidos em relação ao Google Books - disse David Drummond na Feira do Livro de Frankfurt - Nós nunca escaneamos obras protegidas na Europa por direitos autorais. Nós reconhecemos que em cada país o serviço final deverá ser diferente. As pessoas acham que nós escaneamos obras protegidas por direitos autorais. Isso não é verdade.</div><div align="justify">A chanceler alemã Angela Merkel disse neste fim de semana que a internet traz "perigos significativos" para os direitos dos autores. </div><div align="justify">- Para o governo (alemão) está claro que o direito autoral deve encontrar seu lugar na internet. Por isso nós rejeitamos que livros sejam simplesmente escaneados sem nenhuma proteção de copyright, como está sendo feito pelo Google. Merkel afirmou que o governo vai trabalhar para defender os direitos dos autores na Alemanha. Drummond disse durante a entrevista coletiva que o Google Books usa o princípio americano do "Uso Justo" (Fair-Use). </div><div align="justify">Um juiz federal dos EUA determinou o dia 9 de novembro como data final para o envio de uma revisão do acordo entre o Google e diversas editoras. O projeto envolve a digitalização de milhões de livros fora de catálogo. O Departamento de Justiça dos EUA se pronunciou no mês passado afirmando que o acordo de US$ 125 milhões "levanta graves preocupações" em relação a leis antitruste. </div><div align="justify">O Departamento de Justiça também disse que o acordo poderia levar a um aumento de preço uma vez que o Google teria um monopólio sobre o negócio de livros fora de catálogo. Drummond espera que a discórdia seja resolvida em novembro e o acordo acertado com as editoras há cerca de um ano seja aprovado com algumas modificações. </div><div align="justify">- O acordo traz benefícios público, tornando livros disponíveis para estudantes e outras pessoas </div><div align="justify">- argumenta ele.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Sex, 16 de Outubro de 2009 </span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Fonte: </span><a href="http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2009/10/15/executivo-do-google-defende-projeto-de-digitalizacao-de-livros-fora-de-catalogo-768065765.asp" target="_blank"><span style="font-size:78%;">Jornal O GLOBO</span></a></div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-32099880414157369012009-10-01T07:25:00.001-03:002009-10-01T07:28:27.734-03:00Disney terá site de livros eletrônicos para crianças!<div align="justify"><span style="color:#ff0000;">Brooks Barnes<br /></span></div><div align="justify"><span style="color:#ff0000;">A Walt </span><a style="COLOR: #000; FONT-WEIGHT: bold; TEXT-DECORATION: none" class="SearchKey_Href" onmouseover="CntxLinks.Show('Disney', 'Clique na palavra para saber mais sobre: Disney ');" onmouseout="CntxLinks.Hide();" href="javascript:CntxLinks.MakeCall("><span style="color:#ff0000;">Disney</span></a><span style="color:#ff0000;"> espera que um novo e ambicioso serviço digital transforme a maneira pela qual as crianças leem as suas histórias. No que descreve como um momento de definição para o setor ¿ ainda que os rivais certamente estejam céticos a respeito, a Disney Publishing planeja introduzir um novo </span><a style="COLOR: #000; FONT-WEIGHT: bold; TEXT-DECORATION: none" class="SearchKey_Href" onmouseover="CntxLinks.Show('site', 'Clique na palavra para saber mais sobre: site ');" onmouseout="CntxLinks.Hide();" href="javascript:CntxLinks.MakeCall("><span style="color:#ff0000;">site</span></a><span style="color:#ff0000;"> de livros por assinatura.</span></div><span style="color:#ff0000;"><div align="justify"><br />Uma assinatura anual de US$ 79,95 permitirá que as famílias tenham acesso a centenas de livros da Disney em formato eletrônico, de Winnie the Pooh and Tigger Too a Hannah Montana: Crush-tastic!</div><div align="justify"><br />O site disneydigitalbooks.com, dirigido a crianças de entre três e 12 anos, está organizado por nível de leitura. Na seção "olhe e ouça", para leitores iniciantes, os livros serão lidos por atores, com música de acompanhamento (e cada palavra lida será destacada na tela no momento em que é pronunciada).</div><div align="justify"><br />Outra área é dedicada a crianças capazes de ler sem ajuda. Se não conhecerem uma palavra, basta clicar para que uma voz a leia em voz alta. Capítulos de livros para adolescentes e jogos de conhecimentos complementam o serviço.</div><div align="justify"><br />"Para os pais, isso não vai substituir o tempo dedicado a ler histórias para seus filhos", diz Yves Saada, vice-presidente de mídia digital da Disney Publishing. "Acreditamos que é possível existir uma coexistência entre diferentes formatos de leitura".</div><div align="justify"><br />As editoras já vêm experimentando há alguns anos com livros eletrônicos, no mercado infantil. A HarperCollins dispõe de cerca de mil títulos infantis em formato digital, a Scholastic oferece o BookFlix, um serviço de assinatura para escolas e bibliotecas que combina um livro de histórias em vídeo com um </span><a style="COLOR: #000; FONT-WEIGHT: bold; TEXT-DECORATION: none" class="SearchKey_Href" onmouseover="CntxLinks.Show('livro eletrônico', 'Clique na palavra para saber mais sobre: livro eletrônico ');" onmouseout="CntxLinks.Hide();" href="javascript:CntxLinks.MakeCall("><span style="color:#ff0000;">livro eletrônico</span></a><span style="color:#ff0000;"> de não ficção sobre um tema aparentado. Curious George está disponível para os usuários do iPhone. </span></div><span style="color:#ff0000;"><div align="justify"><br />"Não surpreende que as empresas tentem promover mais assinaturas para seus acervos de conteúdo", disse Margery Mayer, presidente da Scholastic Education, sobre o novo serviço da Disney.</div><div align="justify"><br />Mas alguns observadores do mercado de livros eletrônicos estão impressionados. "Não é nada parecido com os produtos da Disney que já existem no mercado", diz Sarah Rotman Epps, analista de mídia na Forrester Research que pôde ver uma versão prévia do site. "Eles são os primeiros a dizer que vão oferecer todo o seu catálogo online em um só lugar, para venda direta aos pais".</div><div align="justify"><br />Ao adotar um modelo de assinatura para o conteúdo online ¿ em lugar de concentrar atividades no download de conteúdo e venda de aparelhos, como a Amazon com o seu Kindle -, a Disney está fazendo uma aposta específica sobre o direcionamento do mercado infantil, ao menos nos próximos três a cinco anos. A decisão pode ter consequências mais amplas nesse segmento do mercado editorial, nem que seja pela dimensão das operações da Disney, que vende 250 milhões de livros infantis ao ano.</div><div align="justify"><br />"A empresa sente que aparelhos não oferecem uma experiência em nível Disney para as crianças e suas famílias, e concordo com ela quanto a isso", disse Epps.<br />A Disney Publishing tem aspirações digitais para o segmento de celulares e dispositivos portáteis, no futuro, disse Saada, mas por enquanto se concentrará no site, que foi projetado tendo a segurança como prioridade. Há controles integrados, por exemplo, que dificultam visitas das crianças a porções menos salubres da </span><a style="COLOR: #000; FONT-WEIGHT: bold; TEXT-DECORATION: none" class="SearchKey_Href" onmouseover="CntxLinks.Show('web', 'Clique na palavra para saber mais sobre: web ');" onmouseout="CntxLinks.Hide();" href="javascript:CntxLinks.MakeCall("><span style="color:#ff0000;">web</span></a><span style="color:#ff0000;">.</span></div><span style="color:#ff0000;"><div align="justify"><br />"Queremos transformar a leitura em algo ainda mais importante na vida de uma criança, e se pudermos fazê-lo de maneira nova e interativa, excelente", disse Russell Hampton, presidente da Disney Publishing.</div><div align="justify"><br />Mas o ponto central da nova estratégia é promover os negócios. As crianças estão lendo menos, e a Disney, como outras editoras, está batalhando para reverter a tendência.<br />Robert Iger, o presidente-executivo do grupo, também notificou a todas as divisões da companhia que as mídias digitais terão de propiciar lucros. Já não basta que elas sirvam como uma extensão dos esforços de marketing. </div><div align="justify"><br />Hampton disse que o site digital da Disney foi projetado de maneira a permitir a posterior inclusão de outros negócios ¿por exemplo, cursos digitais de idiomas. A Disney considera que os serviços de educação podem ser uma área frutífera de crescimento, especialmente no exterior.<br />Um grande esforço de marketing será lançado para divulgar o site. Três milhões de cartões postais promocionais serão distribuídos em exibições de filmes da Disney, e um componente voltado a sites de rede social tem o objetivo de atingir 14 milhões de mães. Também estão sendo preparadas demonstrações nas lojas da Apple. </div><div align="justify"><br />Até o momento, a Disney Publishing havia agido apenas esporadicamente no segmento digital, oferecendo alguns títulos voltados ao público jovem para o Kindle e licenciando alguns de seus livros infantis para a LeapFrog, produtora de brinquedos educativos. Cerca de 500 títulos estarão disponíveis no site na terça-feira, e novos títulos serão acrescidos duas vezes ao mês. (A Disney controla um catálogo de milhares de livros.) Haverá conteúdo exclusivo no final do ano. E o site começará a oferecer livros em outros idiomas em 2011.</div><div align="justify"><br />A empresa testou uma versão do site junto a mil crianças e famílias, meses atrás. As crianças passaram em média três horas no site em um período de cinco dias, diz Saada. Depois de concluir o teste, 76% dos pais disseram que assinariam.</div><div align="justify"><br />Algumas das crianças participantes tiveram dificuldade para navegar entre os níveis de leitura, porém. Epps também se queixou de alguns "problemas de usabilidade". Hampton diz que os defeitos foram sanados. </div><div align="justify"><br />"Sempre vai haver certa dose de tentativas e erros quando uma nova dimensão é acrescentada a um negócio", disse.</div><div align="justify"><br /><span style="font-size:85%;">Tradução de Paulo Migliacci ME<br />The New York Times</span></span><span style="font-size:85%;"> </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ff0000;">29 de setembro de 2009.<br /></span></div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-22031936493367885652009-09-24T13:29:00.006-03:002009-09-24T13:36:37.497-03:005 verdades necessárias sobre a Internet!<div align="justify">Bom, ainda vou continuar a falar um pouco sobre as coisas que circularam na minha cabeça depois do <a href="http://nepo.com.br/2009/09/14/humanidade-2-0-isso-e-possivel/">debate da RioInfo</a>. </div><div align="justify"><br />Existem algumas premissas teóricas para pensarmos sobre o papel da Internet no mundo.<br />sempre vivemos em redes de conhecimento. Tivemos a rede da fala, a rede impressa (livro industrial), do som (rádio) e da imagem (tevê). A Internet é uma evolução das anteriores, ainda mais horizontal, veloz e com mais alternativas. É a mais complexa criada, até então. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">as redes são elementos fundamentais para nossa sobrevivência e sua topologia define as estruturas de poder social. (<a href="http://www.amazon.com/Communication-Power-Manuel-Castells/dp/0199567042">O novo livro do Castells que saiu fala muito sobre isso</a>). Muda-se a topologia, muda-se, a médio e longo prazo a gestão das instituições, de um modelo de rede mais hierárquica para outra mais descentralizada, o que chamei até de uma nova forma de abordar o problema: <a href="http://nepo.com.br/2009/09/09/empresa-2-0-gestao-por-redes/">Gestão por rede</a>; esse fenômeno, apesar de parecer espontâneo, natural e despertar o encanto, é sistêmico. Não é a primeira vez que as redes mudam sua topografia, não sera a última.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Isso ocorre, a meu ver, toda vez que a quantidade de habitantes e sua demanda informacional é maior do que a capacidade da rede atual em permitir, em tempo hábil, a troca de ideias. Quanto mais formos, mais exigências teremos e mais complexos canais precisaremos para gerar inovação e novos produtos, necessitando, para isso, horizontalizar a rede, eliminando gradativamente intermediários, para abrir novas pontos de troca e reduzir a pressão pela demanda de informação; mudanças topográficas na rede, então, não alteram padrões humanos na relação com outros seres humanos, mudam as cognições, mas não a forma que nos relacionamos com nós mesmos. Ou seja, se apostarmos apenas na revolução social, baseado na tecnologia, teremos novas estruturas de poder renovadas, com novas injustiças, no lugar das antigas. Vale a pena brigar por elas? </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Claro que sim, mas são limitadas ao se pensar num cenário maior. Colocaremos mais um rei (Google, no caso, e os poderes agregados que vêm e se aliam com eles - <a href="http://gulp.com.br/artigo/google-concorda-em-censurar-conteudo-na-china/">vide China</a>) no mesmo trono, com os nossos antigos novos problemas; as redes sociais na Internet, hoje tão badaladas, não são o primeiro exemplo mundial de colaboração horizontal. A rede social da escrita, do livro impresso, a partir de 1500, que nos possibilitou inventar a academia, por exemplo, tinha também seus links (citações), o somatório de experiências, um grande Orkut do papel, que mudou o mundo com ideias e, depois, produtos.</div><div align="justify"><br />Vejam o que informa Burke, após o surgimento do livro industrial, o que foi considerado por MacLuhan como a primeira mídia de massa, como todas as outras que vieram depois:<br /></div><div align="justify">Cerca de três ou quatro milhões de almanaques foram impressos no século XVII na Inglaterra, bem como em Veneza, com quase dois milhões de cópias, resultando, no geral, através do trabalho de 500 editores, na produção de mais de 16 mil títulos com 18 milhões de cópias na Europa. Para comprovar a mencionada "explosão", registra-se que, por volta de 1600, aproximadamente 400 academias haviam sido fundadas apenas na Itália e poderiam ser encontradas por toda a Europa, de Portugal à Polônia. (<a href="http://www.estantevirtual.com.br/mod_perl/busca.cgi?pchave=Uma+hist%F3ria+social+do+Conhecimento&tipo=simples&estante=%28todas+estantes%29&alvo=autor+ou+titulo">Uma história social do Conhecimento</a>. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.) </div><div align="justify"><br />(Aliás, não existe nada mais colaborativo fora da rede do que o fazer acadêmico, com todos os seu problemas). </div><div align="justify"><br />Não acreditem agora que a colaboração é uma novidade. É apenas mais um movimento necessário, como antes, para que avançássemos enquanto espécie. (Não se iludam!). Ou seja, colaborar na rede (como na academia) não nos levou ou levará a uma nova civilização. </div><div align="justify"><br />Mas é mais um processo de troca, por necessidade, não por desprendimento, dentro de um novo suporte, a rede da vez. </div><div align="justify"><br />Ou seja, colaborar é e sempre será utilizado para sanar problemas de sobrevivência informacional e não pode ser encarado de forma alguma como mudança filosófica da condição humana, que exige uma discussão geral e mais funda na nossa natureza, que a rede, infelizmente, não traz com ela, como o livro não trouxe! </div><div align="justify"><br />Colabora-se por necessidade! </div><div align="justify"><br />É preciso, assim, urgente, continuar e aprofundar o estudo histórico das rupturas similares das redes no mundo, sem o qual não conseguiremos, nunca, ter a dimensão exata do que estamos passando, pelo que devemos acreditar e que mudanças farão realmente grande diferença para as gerações futuras, incluindo aí uma visão filosofica, mais voltada para a sabedoria no aspecto amplo do que o reducionismo do conhecimento utilitário, como vemos hoje. </div><div align="justify"><br />Se não for assim, vamos confundir o velho que se atualiza, com o completamente novo. </div><div align="justify"><br />E o novo que aparece nesse movimento, como algo velho. </div><div align="justify"><br />Por enquanto, é isso! </div><div align="justify"><br />Concordas? </div><div align="justify"><br /><a href="http://pt.wordpress.com/tag/rio-info-2009/">Mais sobre reflexões pós RioInfo, aqui</a>. </div><div align="justify"></div><div align="justify">Por Carlos Nepomuceno.</div><div align="justify"><br />Data de Publicação: 17 de Setembro de 2009.</div><div align="justify"><br />"Não tenhamos ilusões, a internet não veio para salvar o mundo" José Saramago.</div><div align="justify"></div><div align="justify">(<a href="http://nepo.com.br/frases/">Coleção de frases</a>).</div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-73902669158235448342009-08-20T15:57:00.004-03:002009-08-20T16:05:57.718-03:00O FANTÁSTICO MUNDO DE ELI HEIL<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSnWOReDoDDqH4rr8qEbamf5Vt3ixE3BjJfSk_6YARsvnNmzqnXAa2MDt8YvI8_C2MwJ898jYaABWoI5vr7-Qlmb3pyP5gQPeb-eVRGaLRwH7gKbWtFjU0985Fq30Rg-kcB8XftSLQTJw/s1600-h/006.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 167px; DISPLAY: block; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372122509719786834" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSnWOReDoDDqH4rr8qEbamf5Vt3ixE3BjJfSk_6YARsvnNmzqnXAa2MDt8YvI8_C2MwJ898jYaABWoI5vr7-Qlmb3pyP5gQPeb-eVRGaLRwH7gKbWtFjU0985Fq30Rg-kcB8XftSLQTJw/s200/006.JPG" /></a><br /><div align="justify"><span style="color:#ff6600;">Eli Heil começou a pintar e a desenhar em 1962, após uma longa enfermidade que a deixou de cama durante cinco anos. Seu inseparável irmão, Rubens Diniz, lhe havia presenteado com um quadro pintado por um artista amigo. Eli, que jamais havia visto uma pintura em sua vida, responde num impulso incontrolável: “Mas isto eu também faço!”</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ff6600;">Daí seus primeiros “vômitos de criações”, como ela mesma caracteriza seu trabalho de artista, “O processo criativo e a técnica despejam-se de dentro de mim, como fios coloridos, prontos para serem executados. Não me interessa se estava certo ou errado, simplesmente vomitava (criações). Não parava mais, a ponto de ter visões...”</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ff6600;">Desde a primeira grande exposição no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo – MAC – USP , em 1966, a artista expõe em Paris, França; Ibiza, Espanha; Amsterdã, Holanda; Copenhagen, Dinamarca e Oslo, Noruega. A partir de então, a artista autodidata passa a ser celebrada como uma verdadeira entidade artística.</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ff6600;">Com orgulho, diz que não faz arte para vender, realizou uma série de treze grandes painéis para por à venda e arrecadar o dinheiro necessário para a construção das casas que são o abrigo do seu mundo.</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ff6600;">O Mundo Ovo de Eli Heil, tem como emblema o grande pássaro colorido - “O Anjo Pássaro”, que numa de suas visões sobrevoou o seu telhado, batendo asas e fazendo um “barulho estrondoso”. Eli, então, compreende que o pássaro já existia em sua mente, desde 1963. Obra monumental, de mais de cinco metros de altura (o pássaro pousado sobre um grande ovo), em cimento armado, tendo como ajudante “um homem simples, que apenas fazia casas”. O pássaro tinha que ser feito como um retrato fiel àquele que estava em sua mente. Após o pássaro, Eli Heil realiza duas esculturas policrônicas, em cimento armado, coloridas, de mais de três metros de altura - “Adão” e “Eva”, que simbolizam a criação de seu mundo. São personagens que recepcionam os visitantes no portal de seu museu. E, numa alegria intensa, onde “as lágrimas são coloridas”, no estribilho de um canto, Eli oferece a todos o seu coração, seus sofrimentos, suas alegrias: “O Mundo Ovo foi feito para o povo! O Mundo Ovo foi feito pra ficar!”. E ficou mesmo “O Mundo Ovo de Eli Heil”, como patrimônio da humanidade.</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ff6600;"></span></div><div align="justify"><em><span style="color:#ff6600;"><strong>A cor é tudo, é a expressão de todo meu sentimento. Cada cor representa o meu sentimento daquele momento... O vermelho tanto é terrível como alegre. Ele vai e volta...</strong> <span style="font-size:85%;">(ELI HEIL).</span><br /><br /><strong>Eu não tenho outra vida. Toda a minha paixão, o meu sofrimento, são minhas pinturas, esculturas, desenhos...</strong> <span style="font-size:85%;">(ELI HEIL).</span></span></em></div><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGS0z1xTutrb1eL0w_yOPNQr3Qennwn52AtmaZE3CT_U99k4TjdXeIUqEmkVg1DokxnDwV8ySqIvtfD45G7hfS7Rpzo0szTSeeas2H0dT-lMO824eDiBJNn_Xx2fBX1aJojSe45bVbpas/s1600-h/eli6.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 235px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372123043159573570" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGS0z1xTutrb1eL0w_yOPNQr3Qennwn52AtmaZE3CT_U99k4TjdXeIUqEmkVg1DokxnDwV8ySqIvtfD45G7hfS7Rpzo0szTSeeas2H0dT-lMO824eDiBJNn_Xx2fBX1aJojSe45bVbpas/s320/eli6.jpg" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0OFFNWcrYgCdBmfSxhzNCjBMwNaA_g2q1PmG2rScYAreTFMXnToBVune90mMAk414Kscqcgr41Epuv6iEN_lgdZQGUq4o_vfT4qM2AIBKzVi99nnl_XFXlV5g6igDKendFNs-AywQMzw/s1600-h/eli3.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 207px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372123036246272482" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0OFFNWcrYgCdBmfSxhzNCjBMwNaA_g2q1PmG2rScYAreTFMXnToBVune90mMAk414Kscqcgr41Epuv6iEN_lgdZQGUq4o_vfT4qM2AIBKzVi99nnl_XFXlV5g6igDKendFNs-AywQMzw/s320/eli3.jpg" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS6Lv3JvNyfH8PzbIjtcTQyMXwGAnJfOBJlbpFYsKwfh18S5zpFybUXvmXcgz7jHudGJCG-FDodn3XRtmh7XTl8_OkjZsE8a6qZeMe9SuoHRWr1TWZpT2u6cwJb0GmLScMlCYTL5UqaqI/s1600-h/eli2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 270px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372123033096112434" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS6Lv3JvNyfH8PzbIjtcTQyMXwGAnJfOBJlbpFYsKwfh18S5zpFybUXvmXcgz7jHudGJCG-FDodn3XRtmh7XTl8_OkjZsE8a6qZeMe9SuoHRWr1TWZpT2u6cwJb0GmLScMlCYTL5UqaqI/s320/eli2.jpg" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS3z62atzKO3zGe2RbUaI9vv7jvt194qfzaCo3vRpKES9Jhyphenhypheny4wnbtotwr0GMbwSUixadDJ06UpSm-w4T6Tqwmncp_8ab1bffxrUxAoqgsXYDvGCPnxc6lC-6S0K_CMLYd3DVfNaS8R04/s1600-h/3290708617_aa8d1ef1de.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372123024785239698" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS3z62atzKO3zGe2RbUaI9vv7jvt194qfzaCo3vRpKES9Jhyphenhypheny4wnbtotwr0GMbwSUixadDJ06UpSm-w4T6Tqwmncp_8ab1bffxrUxAoqgsXYDvGCPnxc6lC-6S0K_CMLYd3DVfNaS8R04/s320/3290708617_aa8d1ef1de.jpg" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLUU7IWxfSeUPE-456zsjtOrA2klPjPf8cQvP31eNXo3fqxGqUFLgM6fZYlLw2t3idj2zIvatD_NUlUcJxjNnzHyNNKAMOEiqKJXE7Yk4qeep-D0niidpIixO7gsJBvUSaSRBFDYBcMVk/s1600-h/3290709641_a2740c69b5_o.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372123017902135010" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLUU7IWxfSeUPE-456zsjtOrA2klPjPf8cQvP31eNXo3fqxGqUFLgM6fZYlLw2t3idj2zIvatD_NUlUcJxjNnzHyNNKAMOEiqKJXE7Yk4qeep-D0niidpIixO7gsJBvUSaSRBFDYBcMVk/s320/3290709641_a2740c69b5_o.jpg" /></a> </div></div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-48188554623100293892009-08-18T14:09:00.005-03:002009-08-18T14:26:06.550-03:00Tendências da TI: Busca em tempo real!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtRZReCfSe3-3DsRu5HK4zqbKESDg-vH15n0doI2uwkFYRA7PS90jKTjkXjmQpzeVxXFQJ8apGN7s2AyfpOzuspxU3Jsdr5Dk0LYYqy-1BsazQccqFbacL4olv82fQwakmTJK9oz2414o/s1600-h/real-time.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5371353888847092706" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtRZReCfSe3-3DsRu5HK4zqbKESDg-vH15n0doI2uwkFYRA7PS90jKTjkXjmQpzeVxXFQJ8apGN7s2AyfpOzuspxU3Jsdr5Dk0LYYqy-1BsazQccqFbacL4olv82fQwakmTJK9oz2414o/s320/real-time.jpg" /></a><br /><div align="justify">Pessoal,</div><br /><div align="justify">já que o assunto do momento é o twitter, esse post traz dicas de ferramentas de busca em redes sociais e de um novo paradigma no mercado de buscas que é a busca em tempo real.</div><div align="justify"><br />Essa dica eu colhi no blog do consultor da IBM, Cesar Taurion, em seu blog (<a onclick="javascript:pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.ibm.com/developerworks/mydeveloperworks/blogs/ctaurion/');" href="https://www.ibm.com/developerworks/mydeveloperworks/blogs/ctaurion/" target="_blank">disponível aqui</a>). Segundo Cesar, O Google hoje é sinônimo de busca da Web. Mas, o ritmo de novidades que surgem a cada instante na Internet está se acelerando. Milhões de informações são disponibilizadas a cada segundo por novas tecnologias como Twitter, blogs, redes sociais e outras plataformas de auto-publicação. Os motores ou mecanismos de busca atuais como o Google não conseguem captar estas informações na velocidade em que surgem. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">O Google baseia seu mecanismo de busca utilizando seu mecanismo de Pagerank que é baseado na relevância que um determinado conteúdo tem para seus usuários. Ocorre que um site ou uma notícia publicada hoje levará dias para ganhar a relevância necessária nesse mecanismo de Pagerank e poder ser o primeiro da lista das buscas realizadas na Internet. Desta forma os motores de busca atuais não conseguem acompanhar o ritmo da geração de conteúdo que é criado na Web pelos novos serviços como redes sociais e o Twitter.</div><br /><div align="justify">Diante desse cenário, surgiu a oportunidade para algumas startups lançarem motores de busca voltados a coletar informações quase em tempo real recém postadas na Web via Twitter e redes sociais, ao invés de buscá-las em sites Web, muitas vezes com informações geradas há muitos anos atrás.</div><div align="justify"><br />Cesar testou alguns desses motores de busca em tempo real. Eles retornam informações postadas há poucos minutos ou segundos antes. É quase como “ver” ao vivo algum evento…Uma mensagem gerada há um minuto atrás não necessáriamente é relevante, mas a presteza da informação sempre terá seu valor.<br /></div><br /><div align="justify">Os motores testados por ele foram :<br />Collecta (<a onclick="javascript:pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.collecta.com/');" href="http://www.collecta.com/)" target="_blank">http://www.collecta.com/)</a></div><div align="justify">Scoopler (<a onclick="javascript:pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.scoopler.com/');" href="http://www.scoopler.com/)" target="_blank">http://www.scoopler.com/)</a></div><div align="justify">OneRiot (<a onclick="javascript:pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.oneriot.com/');" href="http://www.oneriot.com/" target="_blank">http://www.oneriot.com/</a>)</div><div align="justify">Topsy (<a onclick="javascript:pageTracker._trackPageview('/outgoing/topsy.com/');" href="http://topsy.com/" target="_blank">http://topsy.com/</a>)</div><div align="justify">Tweetmeme (<a onclick="javascript:pageTracker._trackPageview('/outgoing/tweetmeme.com/');" href="http://tweetmeme.com/" target="_blank">http://tweetmeme.com/</a>)</div><div align="justify">DailyRT (<a onclick="javascript:pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.dailyrt.com/');" href="http://www.dailyrt.com/" target="_blank">http://www.dailyrt.com/</a>)</div><div align="justify">Twazzup (<a onclick="javascript:pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.twazzup.com/');" href="http://www.twazzup.com/" target="_blank">http://www.twazzup.com/</a>)</div><div align="justify">FriendFeed (<a onclick="javascript:pageTracker._trackPageview('/outgoing/friendfeed.com/');" href="http://friendfeed.com/" target="_blank">http://friendfeed.com/</a>)</div><div align="justify">Twitter (<a onclick="javascript:pageTracker._trackPageview('/outgoing/search.twitter.com/');" href="http://search.twitter.com/" target="_blank">http://search.twitter.com/</a>)</div><div align="justify">CrowdEye ( <a onclick="javascript:pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.crowdeye.com/');" href="http://www.crowdeye.com/" target="_blank">http://www.crowdeye.com/</a> ) </div><br /><div align="justify">Complementando a dica do Cesar, vai a dica do meu amigo Pagotti (@mpagoti) que é oTwitterfall (<a onclick="javascript:pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.twitterfall.com).Você');" href="http://www.twitterfall.com).Você" target="_blank">http://www.twitterfall.com).Você</a>. Você pode fazer uma busca por um termo e saber o que as pessoas estão escrevendo sobre ele naquele instante. Além disso, ele oferece busca utilizando mecanismos de geoprocessamento, ou seja, você pode restringir a busca a uma determinada região do mapa.</div><br /><div align="justify">Outra dica interessante que encontrei no blog do Cesar foi um site que mostra o resultado de buscas em 3D. É o Spacetime (<a onclick="javascript:pageTracker._trackPageview('/outgoing/search.spacetime.com/');" href="http://search.spacetime.com/" target="_blank">acesse aqui</a>). Façam um teste e procurem pelo termo “Cloud Computing”.</div><br /><div align="justify">Diante desse novo paradigma dos mecanismos de buscas, resta saber quais serão os próximos passos do Google em relação a esse mercado.</div><br /><div align="justify">Um abraço.</div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-6946495875986834892009-08-12T11:01:00.003-03:002009-08-12T11:04:33.176-03:00Guia gratuito no Twitter tira dúvidas sobre o próprio serviço de microblog!<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdZ0w5utLhVqh5YPRnLOnj-A2LYBH6TMMWSRYf_z_y7wZPOB4rijTZNuLEw3hR4G6uTDnN0Oxiwus6rfHye6iDxT8S0nytjzHyCKCAeIaK627P-3wh5YTBxZstKoy34r0Ks6m4t3N1y7A/s1600-h/0,,21613127-EX,00.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 250px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5369077583520322802" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdZ0w5utLhVqh5YPRnLOnj-A2LYBH6TMMWSRYf_z_y7wZPOB4rijTZNuLEw3hR4G6uTDnN0Oxiwus6rfHye6iDxT8S0nytjzHyCKCAeIaK627P-3wh5YTBxZstKoy34r0Ks6m4t3N1y7A/s400/0,,21613127-EX,00.jpg" /></a><span style="font-size:85%;"> Capa do guia on-line sobre o Twitter. (Foto: Reprodução)</span></div><div align="center"><span style="font-size:85%;"></span></div><br /><br /><div align="justify">Livro digital em português traz desde dicas básicas a mais avançadas.Leitores poderão ajudar a atualizar o conteúdo da obra colaborativa.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Um guia on-line gratuito sobre o Twitter foi lançado nesta segunda-feira (10) no próprio serviço de microblog. Com o título <a href="http://www.scribd.com/doc/18384882/Manual-Twitter-Baixa-27-MB" target="_blank">“Tudo o que você precisa saber sobre Twitter (você já aprendeu em uma mesa de bar)”</a>, o livro digital pretende responder as principais dúvidas dos internautas que querem conhecer ou aprender mais sobre a “twittosfera”.<br /><br /><a href="http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1124937-6174,00.html">Siga as últimas notícias do G1 pelo Twitter</a> Leia também: <a href="http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1215256-6174,00-TIRE+SUAS+DUVIDAS+BASICAS+SOBRE+O+TWITTER.html">Tire suas dúvidas básicas sobre o Twitter</a> A ideia do guia surgiu a partir da dificuldade que muitas pessoas têm em entender o serviço de microblog, assim como de usuários em defini-lo. “É difícil explicar o que é o Twitter para alguém com noções básicas de uso da web. Você pode, por aproximação, dizer que é uma mistura de blog e MSN”, disse o autor Juliano Spyer (<a href="http://twitter.com/jasper" target="_blank">@jasper</a>).</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">“Ou pode ser específico e falar que é uma ferramenta para microblogagem baseada em uma estrutura assimétrica de contatos, no compartilhamento de links e na possibilidade de busca em tempo real, mas dificilmente isso convencerá o seu interlocutor a usar o serviço”, completou o redator, que integra a equipe da agência Talk Interactive, organizadora do projeto. Inicialmente, o livro traz 46 capítulos divididos em três categorias: Tudo o que você precisa saber; Negócios, jornalismo e política; e Uso avançado do Twitter. Disponível na internet sob a licença Creative Commons, o guia colaborativo poderá ganhar novas abordagens com a atualização do conteúdo pelos próprios leitores.<br /><br /><a href="http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1232683-6174,00-PROPORCIONALMENTE+BRASIL+JA+E+LIDER+EM+PARTICIPACAO+NO+TWITTER+DIZ+PESQUISA.html">Proporcionalmente, Brasil já é líder em participação no Twitter</a>, de acordo com pesquisa divulgada em julho pela Nielsen Online. Cerca de 15% dos internautas brasileiros usam o serviço de microblog, além de passarem mais tempo no site: em média 36 minutos por mês.</div><br /><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Do G1, no Rio. </div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-13075669720764494992009-08-12T10:53:00.001-03:002009-08-12T10:58:52.304-03:00I Bienal do Livro de Curitiba!<span style="color:#ff0000;">Olá!<br /><br />Para quem gosta de uma Bienal, ai vai o link do site da I Bienal do Livro de Curitiba: </span><br /><span style="color:#ff0000;"></span><br /><span style="color:#ff0000;"><a href="http://www.bienaldolivrocuritiba.com.br/">http://www.bienaldolivrocuritiba.com.br/</a></span><br /><span style="color:#ff0000;"><br />Abraços!</span>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-9587817858247851652009-08-10T12:53:00.003-03:002009-08-10T13:01:58.054-03:00Brasileiro não gosta de ler?<div align="justify"><span style="color:#ff6600;">A meninada precisa ser seduzida. Ler pode ser divertido e interessante, pode entusiasmar, distrair e dar prazer.</span></div><span style="color:#ff6600;"><div align="justify"><br />Não é a primeira vez que falo nesse assunto, o da quantidade assustadora de analfabetos deste nosso Brasil. Não sei bem a cifra oficial, e não acredito muito em cifras oficiais. Primeiro, precisa ser esclarecida a questão do que é analfabetismo. E, para mim, alfabetizado não é quem assina o nome, talvez embaixo de um documento, mas quem assina um documento que conseguiu ler e... entender. </div><div align="justify"></div><div align="justify">A imensa maioria dos ditos meramente alfabetizados não está nessa lista, portanto são analfabetos – um dado melancólico para qualquer país civilizado. Nem sempre um povo leitor interessa a um governo (falo de algum país ficcional), pois quem lê é informado, e vai votar com relativa lucidez. Ler e escrever faz parte de ser gente.</div><div align="justify"><br />Sempre fui de muito ler, não por virtude, mas porque em nossa casa livro era um objeto cotidiano, como o pão e o leite. Lembro de minhas avós com livros nas mãos quando não estavam lidando na casa. Minha cama de menina e mocinha era embutida em prateleiras. </div><div align="justify"></div><div align="justify">Criança insone, meu conforto nas noites intermináveis era acender o abajur, estender a mão, e ali estavam os meus amigos. Algumas vezes acordei minha mãe esquecendo a hora e dando risadas com a boneca Emília, de Monteiro Lobato, meu ídolo em criança: fazia mil artes e todo mundo achava graça.</div><div align="justify"><br />E a escola não conseguiu estragar esse meu amor pelas histórias e pelas palavras. Digo isso com um pouco de ironia, mas sem nenhuma depreciação ao excelente colégio onde estudei, quando criança e adolescente, que muito me preparou para o mundo maior que eu conheceria saindo de minha cidadezinha aos 18 anos. </div><div align="justify"></div><div align="justify">Falo da impropriedade, que talvez exista até hoje (e que não era culpa das escolas, mas dos programas educacionais), de fazer adolescentes ler os clássicos brasileiros, os românticos, seja o que for, quando eles ainda nem têm o prazer da leitura. Qualquer menino ou menina se assusta ao ler Macedo, Alencar e outros: vai achar enfadonho, não vai entender, não vai se entusiasmar. Para mim esses programas cometem um pecado básico e fatal, afastando da leitura estudantes ainda imaturos.</div><div align="justify"><br />Como ler é um hábito raro entre nós, e a meninada chega ao colégio achando livro uma coisa quase esquisita, e leitura uma chatice, talvez ela precise ser seduzida: percebendo que ler pode ser divertido, interessante, pode entusiasmar, distrair, dar prazer. </div><div align="justify"></div><div align="justify">Eu sugiro crônicas, pois temos grandes cronistas no Brasil, a começar por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, além dos vivos como Verissimo e outros tantos. Além disso, cada um deve descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela vida afora. Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance ou poesia. Há quem goste de ler sobre esportes, explorações, viagens, astronáutica ou astronomia, história, artes, computação, seja o que for.</div><div align="justify"><br />O que é preciso é ler. Revista serve, jornal é ótimo, qualquer coisa que nos faça exercitar esse órgão tão esquecido: o cérebro. Lendo a gente aprende até sem sentir, cresce, fica mais poderoso e mais forte como indivíduo, mais integrado no mundo, mais curioso, mais ligado. Mas para isso é preciso, primeiro, alfabetizar-se, e não só lá pelo ensino médio, como ainda ocorre. </div><div align="justify"></div><div align="justify">Os primeiros anos são fundamentais não apenas por serem os primeiros, mas por construírem a base do que seremos, faremos e aprenderemos depois. Ali nasce a atitude em relação ao nosso lugar no mundo, escolhas pessoais e profissionais, pela vida afora. Por isso, esses primeiros anos, em que se aprende a ler e a escrever, deviam ser estimulantes, firmes, fortes e eficientes (não perversamente severos). </div><div align="justify"></div><div align="justify">Já se faz um grande trabalho</span> <span style="color:#ff6600;">de leitura em muitas escolas. Mas, naquelas em que com 9 ou 10 anos o aluno ainda não usa com naturalidade a língua materna, pouco se pode esperar. E não há como se queixar depois, com a eterna reclamação de que brasileiro não gosta de ler: essa porta nem lhe foi aberta.</span></div><div align="justify"><span style="color:#ff6600;"></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="color:#ff6600;"><span style="font-size:85%;"><br /><br />Por Lya Luft<br /><br /></span><a href="http://veja.abril.com.br/120809/brasileiro-nao-gosta-de-ler-p-022.shtml" target="_blank"><em><span style="font-size:85%;color:#ff6600;">http://veja.abril.com.br/120809/brasileiro-nao-gosta-de-ler-p-022.shtml</span></em></a></span><span style="font-size:85%;color:#ff6600;"><em> </em></span></div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-89727564688390108272009-07-23T23:38:00.004-03:002009-07-23T23:58:48.837-03:00Como falar dos livros que não lemos?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAIj6ZSoWbcFXZJilH43tXv-64HQ8aEboa1WcFnDEhzKY9pJ4lzk46jOH8Ek8vmjj0A1sBOv_wvhoNdx8Gq7BpHzbt7L5dFqBwOrolzT_I2tOCqT6UQsbPulaAgwdrreupzHYMvjlQ2VA/s1600-h/pierre_bayard.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 248px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5361851612291290386" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAIj6ZSoWbcFXZJilH43tXv-64HQ8aEboa1WcFnDEhzKY9pJ4lzk46jOH8Ek8vmjj0A1sBOv_wvhoNdx8Gq7BpHzbt7L5dFqBwOrolzT_I2tOCqT6UQsbPulaAgwdrreupzHYMvjlQ2VA/s400/pierre_bayard.jpg" /></a> <div align="justify"><span style="color:#336666;">O que é a leitura e para que serve? Neste ensaio lúdico e provocador, Pierre Bayard categoriza os livros: os que não lemos, os que folheamos, aqueles dos quais ouvimos falar e os esquecidos. Nem se fala dos poucos que lemos e dos quais nos lembramos.</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#336666;">O primeiro passo para o desenvolvimento saudável de um leitor, segundo ele, é descartar a vergonha. Na verdade, todos os tipos de leitura e de não-leitura servem para nos ajudar a entender o mundo, a nos relacionarmos com fragmentos de informação. Como Bayard explica, "a não-leitura não é a ausência de leitura. Ela é uma ação verdadeira, que consiste em se organizar em relação à imensidão de livros, a fim de não se deixar submergir por eles. Por isso, ela merece ser defendida e até ensinada".</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#336666;">Aqui, os exemplos de leitura são ecléticos: o grande ensaísta francês Michel de Montaigne fazia anotações na última página dos livros, do contrário esquecia por completo o conteúdo. No filme "O Feitiço do Tempo", o personagem de Bill Murray aproveita a bizarra reciclagem de um mesmo dia para realizar o sonho máximo do leitor: achar a alma gêmea bibliográfica. Uma tribo africana questiona o texto de Hamlet de Shakespeare por não acreditar em fantasmas, e este é um exemplo de que às vezes a estranheza rende um entendimento mais rico.</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#336666;">O livro, Bayard nos lembra, não é ferramenta para angariar cultura ou impressionar os outros, e sim uma forma de encontrar a si mesmo: "O paradoxo da leitura é que o caminho em direção a si mesmo passa pelo livro, mas deve continuar sendo uma passagem. É uma travessia de livros que o bom leitor realiza, sabendo que cada um deles é portador de uma parte dele mesmo e pode lhe abrir um caminho, se tiver a sabedoria de não parar ali."<br /></span></div><strong></strong><br /><div align="justify"><span style="color:#336666;"><strong>Sobre o autor</strong><br />Professor de literatura francesa na Universidade de Paris e psicanalista, Pierre Bayard divide seu tempo entre a elaboração de romances, ensaios e reflexões em forma de romances policiais. </span></div><br /><div><span style="color:#336666;"></span></div><div><span style="color:#336666;">"Conjunção rara de olhar sociológico e auto-ironia." – <strong>Folha de S. Paulo.</strong></span></div><strong><br /><div></strong></div><span style="color:#336666;">"Guia de sobrevivência nas rodas de bate-papo." – <strong>The New York Times.</strong></span><strong> </strong><br /><strong><br /></strong><span style="color:#336666;">"Bayard ensina como fingir um orgasmo literário." – <strong>Observer.</strong></span><br /><br /><span style="color:#336666;">"Um ensaio inteligente sobre as várias formas de apreciar um livro." – <strong>Veja.</strong></span>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-88882091936246620862009-07-23T23:12:00.002-03:002009-07-23T23:14:21.092-03:00MAIS CULTURA!<div align="justify"><span style="color:#ff6666;">Para abrir a primeira biblioteca pública nas 661 cidades brasileiras que ainda não têm esse equipamento, o Ministério da Cultura, através do programa </span><a href="http://mais.cultura.gov.br/" target="_blank"><span style="color:#ff6666;">Mais Cultura</span></a><span style="color:#ff6666;"> </span><span style="color:#ff6666;">investe na aquisição de kits a serem entregues aos municípios até julho. </span></div><div align="justify"><span style="color:#ff6666;">Cada um deles inclui dois mil livros, mobiliário, computador, televisão, aparelho de DVD e de som. Para garantir que todos os municípios sejam beneficiados, o ministério lançou a campanha “Cada Município, uma biblioteca”, na qual o cidadão poderá ajudar a fiscalizar se há de fato esse equipamento em sua cidade.<br />Outra ação de estímulo à leitura é a modernização das bibliotecas já existentes. As unidades receberam mil livros, mobiliário, almofadas, pufes, tapetes e telecentro digital com acesso à internet em alta velocidade (banda larga).</span></div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-35398115662666040632009-07-20T11:23:00.001-03:002009-07-20T11:26:27.312-03:00Comissão da Câmara aprova exigência de biblioteca em todas as escolas públicas!<div align="justify">A Comissão de Educação e Cultura da Câmara aprovou uma proposta que exige a instalação de bibliotecas em todas as escolas públicas de educação básica. Para cuidar do acervo, bibliotecários com formação superior deverão ser contratados. </div><div align="justify">O texto, aprovado nesta quarta-feira (15), determina ainda que o acervo seja permanentemente atualizado e mantido em local próprio, atraente e acessível, com acesso à internet.</div><div align="justify">O projeto também estabelece que cada sistema de ensino poderá organizar o trabalho dos bibliotecários - inclusive para que eles atendam a mais de uma biblioteca escolar cada um.Segundo o texto do projeto de lei, os sistemas de ensino da União, dos estados e dos municípios deverão garantir capacitação específica aos bibliotecários para atuar como mediadores entre os alunos e a leitura. </div><div align="justify"><em>A proposta define um prazo de cinco anos para implantação das medidas previstas.A proposta será encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde será votada em definitivo.</em></div><em><div align="justify"><br /></em><strong>Legislação atual</strong></div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify">Segundo o Plano Nacional de Educação, a "atualização e ampliação do acervo das bibliotecas"está entre as metas do ensino fundamental. Em relação ao ensino médio, um dos objetivos é estabelecer padrões mínimos nacionais de infraestrutura que incluam "espaço para a biblioteca".</div><div align="justify">Já a Lei 10.753/03, que institui a Política Nacional do Livro, determina que o Poder Executivo tenha programas anuais de manutenção e atualização do acervo de bibliotecas públicas, universitárias e escolares. Essa lei também exige, para efeito de autorização de escolas, a existência de acervo mínimo de livros para as bibliotecas escolares.</div><div align="justify">Atualmente, o Ministério da Educação desenvolve o Programa Nacional Biblioteca da Escola, por meio do qual distribui livros para todas as escolas públicas, a partir do número de alunos. Uma escola com até 250 alunos, por exemplo, recebe 20 livros (0,08 livro por estudante).</div><div align="justify"> </div><div align="justify">* Com informações da Agência Câmara - São Paulo.<br /><br />Vamos ficar de olho nesta votação!!!</div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5285361178963920272.post-47011908664426256802009-07-03T20:04:00.002-03:002009-07-03T20:10:56.891-03:00Polêmica e biblioteconomia espelham obra de Edson Nery da Fonseca<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpF21MaHFWOvcyOZL-j0lX-GBYjO7wGl-f7ITm7TxuNeEu-46EnHZ1GTzZqZUNc41QYpUVwnprbEqNoJdyOSyyWtVAxzDrUym4kluCAvAI8JyxAznzlV2GTLkzthS7XDqAZM49rNBUxc4/s1600-h/09155360.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5354374848241998754" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 175px; CURSOR: hand; HEIGHT: 230px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpF21MaHFWOvcyOZL-j0lX-GBYjO7wGl-f7ITm7TxuNeEu-46EnHZ1GTzZqZUNc41QYpUVwnprbEqNoJdyOSyyWtVAxzDrUym4kluCAvAI8JyxAznzlV2GTLkzthS7XDqAZM49rNBUxc4/s400/09155360.jpg" border="0" /></a> <div align="center"><em><span style="font-size:78%;color:#993399;">O pioneiro e estudioso da obra de Gilberto Freyre, Edson Nery da Fonseca participa da Flip 2009.</span></em></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;">Um pernambucano biblioteconomista, que quase foi militar, monge, e que hoje é considerado um dos maiores especialistas do Brasil na obra do sociólogo Gilberto Freyre (1900-1987), o autor de "Casa Grande & Senzala", um dos livros mais importantes da historiografia brasileira. Edson Nery da Fonseca, 88, é tudo isso e um pouco mais. </span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;">Ele é formado em Biblioteconomia e apaixonado pela profissão. Uma crônica do escritor Mário de Andrade e um artigo do poeta Carlos Drummond de Andrade o influenciaram a perseguir a carreira e a demonstrar que, contrariamente a todas as piadas ignorantes, um biblioteconomista não é um organizador de estantes. Os dois modernistas descreviam a profissão como um ato de amor, e é assim que ela sempre foi encarada pelo pernambucano. </span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#993399;">Hoje, ele é descrito como o mais polêmico autor da biblioteconomia nacional, capaz de criticar com precisão e pertinência até mesmo a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Mas ele fala com propriedade. É graças ao seu trabalho e à sua insistência que Recife ganhou, em 1950, seu primeiro curso de biblioteconomia. Chamado para organizar as bibliotecas da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), ele convenceu o reitor de que seu trabalho só seria válido se pudesse ser perpetuado depois que ele fosse embora. Uma vez conseguida a autorização, faltava apenas a verba --que continuou em falta. O pernambucano não desistiu. </span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;">Ciente dos hábitos de sua terra, escolhia os candidatos a professor e lá se ia, para a casa de cada um, na hora da ceia. Era inescapável. Montou o curso com professores dispostos a ensinar gratuitamente. Foi também um dos fundadores e o primeiro presidente da Comissão de Documentação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e fundador da Biblioteca Nacional Central da UnB (Universidade de Brasília), na qual é professor emérito desde 1955. Não fez pouco pelos livros e, ativo até hoje, ainda escreve e fala com paixão aos jovens que compartilham o seu prazer por esse objeto. </span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;">Ele vive numa casa em Olinda, cidade próxima à Recife, com muitos gatos e 12 mil volumes de livros. É em torno deles que gira a residência e a vida do morador. Dois de seus conterrâneos mais ilustres, Gilberto Freyre e Manuel Bandeira, foram amigos de Fonseca. O biblioteconomista escreveu livros sobre ambos, além de organizar edições com suas obras; mas especializou-se mesmo no estudo da vida e obra de Freyre, escrevendo biografia e ensaios que são considerados fundamentais em qualquer bibliografia sobre o sociólogo pernambucano. </span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;">"Eu não tenho sequer pós-graduação, não tenho mestrado, doutorado, tenho apenas um bacharelado em uma ciência que ninguém leva a sério chamada biblioteconomia. De modo que o que eu tive foi uma grande paixão intelectual por Gilberto Freyre, foi um encantamento pelas originalidades das ideias dele", disse em uma entrevista ao programa da Rádio Universitária em Recife, "Café Colombo".</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;">O homem alto (Tio Gigante, como o chamava o filho de Freyre, Fernando) e de voz grave dedicou sua vida a sistematizar e pensar a produção cultural brasileira, incentivando outros a seguir seu caminho. Escreveu o livro que é considerado hoje a obra mais importante nos estudos de biblioteconomia, e que merece ser lido por qualquer amante de livros: "Introdução à Biblioteconomia" (Briquet de Lemos, 2007). Um de seus textos mais emocionantes está no livro "Ser ou Não Ser Bibliotecário e Outros Manifestos Contra a Rotina" (ABDF, 1988). </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#993399;">Convidado a ser paraninfo de uma turma de conclusão da Escola de Biblioteconomia de Minas Gerais, ele fez de seu discurso uma incitação política à crítica e à insatisfação. Sob o título de "Panorama Crítico da Biblioteconomia Brasileira", o discurso não coloca panos quentes em nenhuma ferida e aponta de forma seca e direta os problemas mais graves das bibliotecas de um país que acha que não tem problemas. </span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;">É bela a paixão transmitida nessa crítica, que representa também a ferida do próprio Edson Nery da Fonseca ao ver o descaso que pode representar a destruição de uma cultura pela qual ele tem tanto apreço. "A Biblioteconomia brasileira vai bem? Vai muito bem, dirão os bovaristas e os basbaques. Só que a Biblioteca Nacional --isto é, a mais importante biblioteca de uma nação e, no caso da nossa, graças às coleções trazidas por D. João 6º, a mais rica da América Latina-- está instalada num edifício quase em ruínas, que não comporta mais o seu acervo: fora disso tudo vai bem, porque o Governo construirá outra Biblioteca Nacional em Brasília. (...) Que tal o Plano Piloto? Ah, uma beleza, tudo vai bem. O genial Lúcio Costa tudo previu. Há supermercados, hospitais, igrejas, colégios, quartéis. Há até um ambiente de meia-luz, nas superquadras, para favorecer os namoros. Nem as bancas de revista e jornal foram esquecidas. Mas o genial Lúcio Costa confessou-me que esqueceu por completo as bibliotecas."</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;">Mas não fica nisso, pois o biblioteconomista não hesita em apontar as falhas tremendas da própria formação dos bibliotecários que trabalhavam naqueles ambientes tidos como templos de estudo. "Telefonei para a biblioteca do D.A.S.P. (Departamento Administrativo do Serviço Público), em Brasília, e perguntei se havia alguma edição de "Política", de Aristóteles. "Só o senhor dizendo o sobrenome do autor, respondeu a bibliotecária, 'porque no nosso catálogo os autores aparecem pelos sobrenomes'." É triste, inegavelmente. Mas nada disso impediu Fonseca de se manter ativo na defesa de sua profissão e da construção cultural brasileira. </span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;">Ele escolheu dois templos para a sua vida: as bibliotecas e os mosteiros. Pouco afeito ao isolamento monástico, acabou ficando apenas entre as estantes. Ex-oblato do Mosteiro de São Bento de Olinda, falou em um livro sobre a vida nos monastérios. "Sub Specie Aeternitatis" (Arx, 2003), título que veio do livro "Ética" de Bento de Espinosa (1632-1677) e que significa "Sob Um Aspecto da Eternidade", fala sobre claustros do Brasil e sobre a vida que neles se leva. Um oblato é o monge que vive a vida mundana, que permanece fora dos mosteiros. E o livro traz as lembranças de Fonseca sobre seu período entre os monges, salpicadas de histórias, explicações e referências acerca do papel dos monastérios na construção e preservação do conhecimento desde a Idade Média. </span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;">Uma obra de um erudito, sem dúvida. Mas é também uma obra de alguém que tem carinho pelo seu passado e respeito por aqueles que o construíram. Uma obra de um pernambucano que, apaixonado por seu país, traçou seu mapa: "Estou limitado ao Norte pela literatura / Ao Sul pela saudade da vida militar / A Leste por Gilberto Freyre / E a Oeste pelo Mosteiro de São Bento." (in 'Interpretação de Edson Nery da Fonseca', Bagaço, 2001). Um homem que construiu, palavra a palavra, seu amor pelos livros e a luta por sua permanência no futuro. </span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993399;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#993399;"></span></div><br /><div><span style="color:#993399;">Por Tereza Chaves.</span></div><br /><div><span style="color:#993399;">Colaboração para a Folha Online.</span> </div>Paula S. Schlindweinhttp://www.blogger.com/profile/05994204748981142950noreply@blogger.com0